Paranavaí tem enfrentado com muita seriedade o greening, doença considerada a mais destrutiva da citricultura na atualidade. A doença, que não tem cura e já está presente nas Américas, África e Ásia, além de ser de difícil controle e se disseminar rapidamente, é altamente destrutiva aos pomares.
Com o apoio de diversas secretarias e órgãos do Governo do Paraná, além da colaboração da iniciativa privada, o município iniciou o processo de erradicação de árvores que tiveram a doença constatada. A operação foi iniciada nas vilas rurais e, até o momento, 1.612 foram cortadas.
“Nós iniciamos pelas vilas rurais e tivemos, surpreendentemente, uma rápida aceitação e compreensão da população. Isso nos deixa felizes, pois conseguimos conscientizar as pessoas da importância dessa ação para salvar a citricultura e manter os milhares de empregos na nossa cidade e região”, disse o secretário de Agricultura Tarcísio Barbosa.
Nas próximas semanas, o município vai prosseguir com a operação e finalizar as erradicações na área rural. Em seguida, serão iniciados os trabalhos na área urbana. “Ainda temos algumas vilas rurais a visitar, mas após esta etapa, já vamos iniciar os cortes na área urbana. Estamos enfrentando esta doença com muita seriedade”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Camargo Neto.
A erradicação é lei e deve acontecer em qualquer propriedade, independentemente do seu tamanho. “Já temos alguns produtores fazendo por conta a erradicação devido o avanço da doença. Seja pequeno ou grande produtor, todos terão que passar por esse processo de controle. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) fará as fiscalizações para que a lei seja cumprida integralmente”, completou Tarcísio.