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Primeira turma conclui curso para realizar mapeamento em saúde

20 agentes de saúde da cidade já estão capacitados com o curso de geoprocessamento e farão o mapeamento em saúde do município

Publicado em 09/04/2018 às 03:07
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O curso tem duração de quatro meses e as aulas são ministradas por um professor do curso de Geografia da Unespar. (Foto: Assessoria de Imprensa - Prefeitura Municipal)

A Secretaria Municipal de Saúde formou nesta segunda-feira (9) a primeira turma de Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) com o curso de geoprocessamento. Agora, 20 ACSs já estão capacitados para fazer o mapeamento em saúde da cidade. A próxima turma, com mais 32 agentes, começa na próxima quinta-feira, dia 12. O curso tem duração de aproximadamente quatro meses e as aulas estão sendo ministradas pelo professor Virgílio Manuel Pereira Bernardino, do curso de Geografia da Unespar.

“Nós vimos a necessidade de ter um mapa geral da situação de saúde da população e o professor Virgílio tinha um projeto para geoprocessamento em aberto para realizar. Antes, trabalhávamos com um mapeamento feito em papel, com indicações das situações mais específicas feitas com um alfinete colorido. Isso gerava muito papel e uma dificuldade de manter um acompanhamento preciso, porque as vezes os alfinetes se soltavam, etc. Agora, dividimos a cidade em 170 microáreas e o professor Virgílio instalou um programa com um banco de dados nos computadores dos postos de saúde. A cada visita e formulário preenchido, os agentes então alimentam esse banco de dados no computador e conseguiremos ter um mapeamento completo e um melhor fluxo das informações”, explica a coordenadora do Estratégia Saúde da Família (ESF) do município, enfermeira Giselli Pasqualetto.

No trabalho de campo, os ACSs preenchem o formulário padrão do Ministério da Saúde, que é um cadastro da situação da família e o cadastro de cada indivíduo da casa. Baseado neste cadastro é que os ACSs alimentam o banco de dados do geoprocessamento. “Nós elegemos alguns tópicos essenciais, como saber se na casa tem alguém hipertenso, diabético, pessoa com transtorno mental, obesidade grau 2 e 3, acamados, portadores de feridas crônicas, etc. São situações que precisamos monitorar mais de perto e colocamos como prioridade para compor este mapa. Com o geoprocessamento, teremos um reconhecimento de todo o município através do mapeamento feito pelos Agentes Comunitários de Saúde, e isso vai auxilia o planejamento das ações e a divisão das áreas de trabalho”, enfatiza Giselli.


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