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SAÚDE

Jardim Ipê tem alto risco de epidemia de dengue, diz Vigilância em Saúde

No último Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) foram encontrados 119 focos com larvas nas residências, apontando que 37% da área está infestada.

Publicado em 25/01/2019 às 02:34
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Números revelam um ritmo acelerado de proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti e mantém as chances de uma nova epidemia na cidade. (Foto: Prefeitura de Paranavaí)

Os agentes de endemias de Paranavaí trabalharam esta semana com visitas domiciliares na região que abrange os jardins Ipê, Santos Dumont, Panorama e Vila Operária para verificar o nível de infestação de larvas do mosquito da dengue. O resultado do último Levantamentos de Índice Rápido do Aedes (LIRA) foi extremamente preocupante, já que foram encontrados 119 focos com larvas nas residências, apontando que 37% da área está infestada.

Os números revelam um ritmo acelerado de proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti e mantém as chances de uma nova epidemia na cidade. Os últimos dois LIRAs apontaram índices de 3,6 (novembro) e 3,2 (janeiro), ambos considerados de médio risco. Somente na região do Jardim Ipê e demais bairros, o índice foi de 6,1.

“Esses números comprovam o que estamos falando há meses: temos um verdadeiro risco de uma nova epidemia. Principalmente nesta região, o alerta é total. Nossas equipes fizeram um trabalho rigoroso de bloqueio nestas áreas para que possamos diminuir essa quantidade de larvas”, aponta o assessor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho.

“Precisamos começar a redobrar os cuidados agora neste período de intenso calor e chuvas constantes. A circulação viral está aumentando e temos um novo tipo de mosquito asiático (albopictus) já detectado na cidade. Em Cianorte, muito próximo de nós, já há casos postivados do zika vírus, que também é transmitido pelo Aedes. Por isso, os cuidados com as gestantes precisam ser redobrados. Infelizmente, a população continua descartando pneus e lixo em locais inadequados, e cuidando mal dos quintais e da separação dos materiais recicláveis que podem acumular água. Se não houver um comprometimento maior, o risco de uma epidemia é grande”, frisa Randal.

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