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Alerta

Diretor técnico da Santa Casa alerta para consequências de atestados falsos

De acordo com Jorge Pelisson, funcionário pode ser demitido por justa causa e médico pode ter o registro cassado, caso seja constatada a irregularidade

Publicado em 14/05/2019 às 00:56
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(Foto: Reprodução/ Pixabay)

Se utilizar de um atestado médico falso para não ir ao trabalho pode trazer consequências graves para o funcionário, caso chega descoberto pela empresa. De acordo com o médico Jorge Pelisson, diretor técnico da Santa Casa de Paranavaí, é um direito do trabalhador faltar ao trabalho se estiver realmente doente mas caso se utilize disso de má fé para obter o atestado, pode até receber demissão por justa causa, se for descoberto pela empresa.

Pelisson explica que o atestado é um documento de fé pública e assim como a pessoa que procura o médico para atestar um problema de saúde, o médico que emite o documento também tem que estar ciente de que está sendo regido pelo código de ética médico fiscalizado pelos Conselhos Regional e Federal de Medicina.

“Se o médico [estiver ciente e] der um atestado falso e isso for comprovado, ele também pode ser punido pelo Conselho Regional de Medicina com advertência, suspensão e até perder o direito de exercer a profissão”, explica Pelisson.

O diretor ressalta, no entanto, que para que esse processo ocorra, é necessário investigação para que se comprove que o médico agiu de má fé.

Ele explica ainda que uma alternativa adotada por empresas de maior porte, para controlar a entrada de atestados, é colocar médicos do trabalho na própria empresa. “Através da medicina do trabalho eles podem identificar o problema. Identificar não quer dizer que o médico tem o poder de julgar se o atestado é verdadeiro ou falso, mas tem a capacidade de analisar e verificar se existe um problema reincidente, ou seja, o atestado da mesma pessoa que começa a se repetir e que ele pode verificar e ver o que está acontecendo. Então, agir diretamente com o profissional que está dando atestado ou com o funcionário que está usado de má fé para se utilizar do atestado”, salienta.

*Com informações do Repórter Pedro Machado

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