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Cigarro eletrônico é tão prejudicial à saúde quanto o tradicional?

A médica Ingrid Catiste Fazolin diz que o consumo crescente do aparelho tem causado um alerta, já que a prática é uma porta de entrada ao tabagismo.

Publicado em 24/03/2023 às 07:30
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A médica Ingrid Ariel Lapas Catiste Fazolin explica que fumar é uma prática que oferece riscos, mesmo quando ocasionalmente. (Foto: Guto Costa )

Cada vez mais popular no Brasil, principalmente entre os jovens, o cigarro eletrônico foi desenvolvido com a premissa de auxiliar fumantes a abandonarem o hábito de consumir cigarros tradicionais. Contudo, o uso desses aparelhos, também conhecidos como e-cigarro, vaporizador ou vape, se difundiu até mesmo entre os não-fumantes e atraiu para a prática muitas pessoas que, até então, não tinham essa dependência.

De acordo com a médica Ingrid Ariel Lapas Catiste Fazolin (CRM PR: 43.218; CRM SP: 231.162; RQE 30.538), o consumo crescente de cigarros eletrônicos tem despertado um alerta entre as autoridades de saúde, já que a prática se mostra um caminho de entrada ao tabagismo, principalmente para adolescentes.

“Embora esses cigarros sejam frequentemente ‘vendidos’ como uma alternativa mais segura ao tabaco convencional, eles ainda contêm nicotina, que é altamente viciante. Jovens que usam cigarros eletrônicos têm mais probabilidade de experimentar tabaco convencional no futuro. Além disso, muitos que começam a usar cigarros eletrônicos nunca fumaram cigarros convencionais antes”, pontua.

Segundo ela, as características atrativas dos produtos, como a variedade de sabores, os tornam ainda mais agradáveis e palatáveis, facilitando o uso. Para a médica, entre os principais riscos da prática está a inalação de metais pesados.

“O artigo ‘Transfer of metals in the liquids of electronic cigarettes’, publicado na revista Inhalation Toxicology, concluiu que os metais ferro, níquel, cobre, zinco e chumbo foram transferidos das serpentinas para os e-líquidos de quatro dispositivos eletrônicos para fumar”, detalha.

A médica explica que inalar esses componentes pode diminuir a função pulmonar, provocar bronquite crônica, elevar o risco de diversos tipos de câncer, além de contribuir para o desenvolvimento de doenças inflamatórias, neurodegenerativas, como demências, e até cardiovasculares.

Ingrid Ariel Lapas Catiste Fazolin, médica

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O Ministério da Saúde alerta que fumar é uma prática que oferece riscos mesmo quando ocasionalmente, uma vez que não existe nível seguro para o consumo da nicotina. Embora os cigarros eletrônicos possam parecer uma alternativa mais segura aos cigarros tradicionais, é importante lembrar que eles ainda contêm nicotina e outros produtos químicos prejudiciais à saúde.

Ingrid Ariel Lapas Catiste Fazolin, médica

Ingrid Catiste Fazolin ainda aconselha que os fumantes que desejam abandonar a prática procurem ajuda médica. "Se você é um usuário de cigarros eletrônicos ou está considerando começar a usar, ou trocar seu cigarro convencional pelo eletrônico, é importante consultar um médico e pedir ajuda. O ideal é parar de fumar e adotar hábitos mais saudáveis. Fique longe dos cigarros", recomenda.


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