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Tartarugas são resgatadas da estação de tratamento da Sanepar em Cidade Gaúcha

Os animais viviam na estação de tratamento de esgoto Ipiranga, em uma lagoa desativada há mais de um ano. Todos foram soltos na natureza.

Publicado em 07/10/2021 às 09:31

Os funcionários resgataram 18 tartarugas da espécie tigre-d’água. (Foto: Assessoria de Imprensa Sanepar)

As tartarugas encontradas na estação de tratamento da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), em Cidade Gaúcha (a 79 quilômetros de Paranavaí) foram soltas na natureza. Os animais viviam na estação de tratamento de esgoto Ipiranga, em uma lagoa desativada há mais de um ano.

De acordo com os funcionários da Sanepar, eles resgataram 18 tartarugas da espécie tigre-d’água. Os bichos eram vistos com frequência no local, porém com a desativação da lagoa em agosto do ano passado, após mudança para um novo modelo de tratamento do esgoto, a água baixou e as tartarugas começaram a ficar presas na lama e algumas morreram.


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Os trabalhadores da empresa terceirizada que presta serviços à Sanepar e da Secretaria de Meio Ambiente de Cidade Gaúcha, removeram os animais para sobreviverem e se reproduzirem. “Depois da desativação comentei com os colegas que, assim que víssemos as tartarugas saindo da lagoa, fizéssemos algo para levá-las a um ambiente onde pudessem sobreviver”, afirma o empregado da Sanepar André Barbosa da Silva.

André então entrou em contato com o secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente do município, Vinícius Biasuz, sugerindo a remoção de algumas das tartarugas para a lagoa da Vila Rural Fiorenço Baréa. “Está sendo feito um parque ali, e como elas são de ambiente aquático é um bom lugar para elas viverem e também podem desovar”, explica Biasuz.


As demais foram levadas para uma fazenda próxima, sob a orientação de um médico veterinário. “O André nos procurou perguntando se teríamos como receber as tartarugas na fazenda, onde há uma represa e dois lagos com peixes, que também podem servir de alimento a elas. O médico veterinário nos orientou quanto aos cuidados e, conhecendo o local, disse que seria um ótimo ambiente para elas viverem em segurança e poderem se reproduzir”, explica um dos filhos do proprietário da fazenda, Lucas Feroldi.

"Foi um trabalho muito gratificante, porque a gente sabe que, com isso, está permitindo que esses animais tenham um habitat seguro e adequado, já que são de pequeno porte e são tartarugas não nativas da nossa região, mas que precisam ser cuidadas", finaliza André.

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