Portal da Cidade Paranavaí

Infraestrutura

Socipar e Fiep apresentam resultados da contagem de veículos na BR-376

Levantamento foi feito entre os dias 20 e 26 de fevereiro deste ano, no trecho entre Paranavaí e Nova Londrina, para mostrar a necessidade de duplicação

Publicado em 11/04/2022 às 13:50
Atualizado em

Membros da Socipar e da Fiep se reuniram na manhã desta segunda-feira (11). (Foto: Socipar)

Membros da Socipar e da Fiep se reuniram na manhã desta segunda-feira (11). (Foto: Socipar)

A Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar) de Paranavaí e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apresentaram na manhã desta segunda-feira (11) os resultados da contagem de tráfego na BR-376, trecho entre Paranavaí e Nova Londrina.

O levantamento em tempo real, encomendado pelas duas entidades, e feito por uma empresa de engenharia de Londrina utilizando o sistema eletrônico, tem por objetivo apresentar ao Governo Federal, a necessidade de duplicação da rodovia, tendo em vista o crescimento no agronegócio entre o Paraná e Mato Grosso do Sul e o consequente aumento no fluxo de caminhões de carga, bem como o crescimento do turismo nas regiões dos portos do extremo noroeste.


LEIA TAMBÉM:

Avião tem problema no trem de pouso e bate no chão ao aterrissar em Paranavaí


O Gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, apresentou os resultados do estudo, feito entre os dias 20 e 26 de fevereiro de 2022.

Ele explicou que a medição foi realizada em dois pontos da BR-376, entre Paranavaí e Nova Londrina. No primeiro ponto, entre Guairaçá e Nova Londrina foram registradas, no período, a passagem de 5.572 veículos (entre caminhões, carros, motos, vans, etc), que somaram um total de 19.951 eixos. Já no ponto 2, entre Paranavaí e Guairaçá, foi registrada a passagem de 7.868 veículos e 23.368 eixos. No segundo número são considerados todos os eixos de um caminhão, por exemplo.

Os dados são bem maiores do que os obtidos pelo estudo do Governo Federal, em 2019, quando foram registrados no ponto 1 (entre Guairaçá e Nova Londrina) a passagem de 4.689 veículos e 11.7770 eixos. Com este resultado, o Governo Federal considerou desnecessária a duplicação do trecho.

No entanto, o gerente da Fiep explica que as estatísticas foram menores em 2019, pois a pesquisa foi realizada fora da época de safra, o que levou ao registro de um número menor de caminhões. Além disso, o turismo no extremo noroeste, nas prainhas de água doce, tem se intensificado ano a ano, o que explica o fluxo maior de veículos pela região.

"Com esse novo número, de quase 20 mil eixos, no ponto 1, temos como mostrar para o Governo Federal, que precisamos sim de duplicação e não ficar só com as terceiras faixas, pois este trecho, de Paranavaí a Nova Londrina, tem demonstrado crescimento no fluxo de veículos", explicou o gerente.

A Sociedade Civil Organizada informou que já protocolou os resultados do estudo técnico junto ao Ministério da Infraestrutura e no Tribunal de Contas, apontando para a necessidade da duplicação do trecho, com o objetivo de evitar acidentes, aumentar a segurança e agilidade. O documento também traz três sugestões de como seria possível viabilizar as obras, que poderiam ser finalizadas em até sete anos.

Fonte:

Deixe seu comentário