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Inclusão

Carteira do Autista já pode ser solicitada pela internet em todo Paraná

Com o documento, cidadãos com espectro autista passam a ter prioridade no atendimento em serviços públicos e privados.

Publicado em 06/05/2020 às 21:34
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O documento será digital, com possibilidade de impressão pelo próprio usuário ou responsável. (Foto: Sejuf)

A partir desta quarta-feira (6) todos os paranaenses com Transtorno do Espectro Autista podem solicitar gratuitamente, pela internet, a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).

O documento será digital, com possibilidade de impressão pelo próprio usuário ou responsável, e facilitará a identificação e a prioridade no atendimento em serviços públicos e privados.

Para solicitar o documento, basta acessar o site www.carteiradoautista.pr.gov.br e fazer o cadastro. O programa para cadastramento e criação do banco de dados foi coordenado pelo Departamento da Política para Pessoa com Deficiência e pela Assessoria de Inovação da Sejuf, com desenvolvimento da Celepar.

“O cidadão vai poder entrar pelo portal e preencher todos os dados, a partir daí será gerada uma carteira digital. As informações coletadas serão empregadas na criação de um banco de dados que servirá para aprimorar os serviços já oferecidos. A pessoa também poderá imprimir a carteirinha, que vai conter um QRCode com todos os dados”, afirmou o presidente da Celepar, Leandro Moura.

Com o documento, cidadãos com espectro autista passam a ter prioridade no atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social. No caso dos particulares, isso inclui supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes e lojas em geral.

“ROMEO MION”

A emissão da Carteira do Autista pelo Governo do Paraná atende à lei federal nº 13.977/2019, publicada em 9 de janeiro no Diário Oficial da União. A lei foi originada por projeto de autoria da deputada Federal Rejane Dias, aprovado pelo Congresso Nacional em 11 de dezembro passado. Já na tramitação, a proposta ficou conhecida como Romeo Mion, que é autista e filho de Marcos Mion, um dos principais entusiastas da medida.

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