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Energia

Temporais de outubro causaram mais estragos que ciclone-bomba de 2020, diz Copel

Quatro temporais em sequência causaram estragos especialmente nas regiões Noroeste, Oeste e Sudoeste.

Publicado em 29/10/2021 às 08:33

Em Paranavaí, 200 unidades consumidoras continuam sem energia. (Foto: Bianca Sardinha)

Os temporais que castigaram as regiões Sudoeste, Oeste, Noroeste e Norte do Paraná no mês de outubro já causaram, somados, mais danos ao sistema elétrico da Copel do que o ciclone-bomba, evento climático excepcional que atingiu o Leste do Paraná em junho de 2020. Só neste mês já foram quatro fortes tempestades que resultaram em 3.751 postes quebrados e 67,4 mil ocorrências atendidas – número mais de três vezes maior que a média mensal.

Torres de transmissão da Copel e da Eletrosul também vieram ao chão com a força dos ventos, que ultrapassaram 100 km/h em algumas localidades.


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Todos os eventos registrados neste início de primavera, nos dias 01, 07, 13 e 23 de outubro, atingiram a região Noroeste, causando desligamentos de energia nas áreas urbana e rural, em decorrência de raios, quedas de galhos e árvores sobre a rede, e dos ventos fortes, que em algumas situações, por si só, quebraram e derrubaram postes.

Em Maringá, apenas o último temporal danificou de 425 postes, o número de unidades consumidoras sem energia reduziu para cerca de 800 nesta quinta-feira (28). Cidades como Floraí, Terra Rica e São Jorge do Ivaí tiveram mais de uma vez suas fontes de alimentação devastadas pela força dos temporais, exigindo um trabalho de reconstrução parcial das redes para possibilitar a regularização dos serviços de energia elétrica. Colorado tem aproximadamente 300 domicílios sem energia, e Paranavaí, 200. As ocorrências para atendimento, que chegaram a ultrapassar 2 mil serviços pendentes, agora são 265 em toda a região.


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GESTÃO E TECNOLOGIA

Para enfrentar a ocorrência cada vez mais frequente desses eventos, a Copel tem empregado ações de gestão e de tecnologia. A operação das redes é feita de maneira remota, o que possibilita o apoio às equipes de campo e a automação de boa parte das ações, a partir de uma única central.

Em alguns casos, drones são utilizados para a inspeção e levantamento dos estragos nas redes, agilizando a identificação do tipo de material e estrutura de equipes necessárias para a execução da manutenção. Outra peça-chave nestas ocasiões é o uso de postes de fibra de vidro, que têm menor peso e podem ser transportados para os locais de difícil acesso, onde há, por exemplo, mata fechada, áreas alagadas ou mesmo a travessia de rios.

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