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Saúde

Santos Dumont, São Jorge, Vila Operária e Centro têm mais casos de dengue

Segundo a Vigilância em Saúde, essas regiões tem mais de 63% dos casos confirmados de dengue em Paranavaí

Publicado em 08/05/2019 às 23:50

(Foto: Prefeitura de Paranavaí)

Mais de 63% dos casos confirmados de dengue em Paranavaí estão concentrados em quatro regiões da cidade: região do Jardim Santos Dumont, região do Jardim São Jorge, região da Vila Operária, e área do Centro. Um levantamento divulgado pela Vigilância em Saúde nesta quinta-feira (9) aponta que, até o momento, a cidade já tem 880 casos notificados de dengue este ano. Do total, 190 casos foram confirmados, 570 negativados e 120 aguardam resultado.

 “Pelo menos 121 dos casos confirmados estão concentrados em pontos específicos dos jardins Santos Dumont, São Jorge, Vila Operária e Centro. Só no Santos Dumont são 56 casos confirmados. Lá, temos um bloco de 15 quadras com mais de 20 pessoas com dengue. Temos ruas onde tem quatro ou cinco residências vizinhas com casos confirmados. Isso mostra que a circulação viral está aumentando e a proliferação das larvas está em ritmo acelerado. Estamos em um momento crítico, pois o município não está recebendo as doses dos venenos utilizados para fazermos os bloqueios virais no entorno dos locais onde são notificados os casos suspeitos. Esse material, que é repassado pela Secretaria de Estado da Saúde, está em falta há algumas semanas. Agora, mais do que nunca, a população precisa ajudar, fazer sua parte, limpar os quintais, as calhas, os recipientes que possam acumular água. Este mês de maio é um dos mais críticos, já que, com as temperaturas mais amenas, as fêmeas saem em busca de alimento e vão picar muita gente, podendo transmitir a dengue”, explica o assessor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho.

Atualmente, os agentes de endemias trabalham em campo fazendo visitas aos 51.821 imóveis cadastrados no município. A cobertura total é de 2.152 quarteirões da cidade. Além disso, a Vigilância faz vistorias quinzenais em 147 pontos estratégicos, onde há maior possibilidade de haver criadouros de larvas do Aedes aegypti, como borracharias, ferro velho e armazenadores de recicláveis.

“Nós estamos alertando a população há meses sobre os riscos de uma epidemia que pode prejudicar a cidade. Nossa realidade é preocupante. Nosso primeiro LIRA (Levantamento de Índice Rápido do Aedes), em janeiro, registrou 3,2 (médio risco). Em março, o índice já subiu para  4,7 (alto risco), o que revela o ritmo acelerado de proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti e aumenta ainda mais as chances de uma nova epidemia na cidade. Os números são assustadores: em 2017, fechamos o ano com 25 casos confirmados de dengue na cidade; em 2018, foram 37; e este ano, só nestes primeiros 130 dias, já temos 194 confirmados. Continuamos insistindo: estamos em alerta total”, frisa .

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