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Fim do mistério

Saiba quem é o palhaço que esteve na Unespar nesta quinta-feira (17)

Milton Petrella é dono do Grupo de Teatro Assalto. Ele disse que se apresenta por todo o Brasil pegando todos de surpresa.

Publicado em 17/10/2019 às 21:35
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Milton Petrella é de São Paulo. (Foto: Reprodução/ Gpassalto)

Na noite desta quinta-feira (17), um homem vestido de palhaço assustou estudantes da Unespar de Paranavaí, após entrar nas salas e se apresentar com o rosto pintado. O homem foi retirado do campus após uma professora acionar a Divisão de Ensino por conta do tumulto causado. Segundo a diretoria de campus, ele não teria pedido autorização, nem comunicado a instituição sobre a visita e as apresentações. 

O Portal da Cidade conseguiu localizar o homem por meio da página dele na internet. Trata-se de Milton Petrella, que se denomina um Clown, personagem que usa o rosto pintado em suas apresentações. Por telefone, ele disse que é um artista da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e proprietário do Grupo Assalto, que se apresenta por todo Brasil, há quase 27 anos, para lutar contra a violência em suas diversas formas, pela cultura músical e qualidade de vida cultural.


O artista confirmou que a Universidade não havia sido avisada sobre as apresentações. Ele apenas chegava nas salas e avisava o professor. Os alunos também não eram comunicados. “Eles me viram com o rosto maquiado e entraram em pânico. Muitos saíram correndo e gritando, mas não era essa minha intenção. Não houve nada demais. Eu sou um artista, me apresento com esse projeto em universidades, prefeituras, restaurantes. Talvez o erro tenha sido não ter avisado a direção”, explica Milton.

Com o rosto maquiado, em suas apresentações ele entra de surpresa e dispara seus discursos para o público presente. O "assalto", segundo o artista, é um modo de transmitir a mensagem pegando todos de surpresa.

Ao fim da apresentação, o artista diz que pede uma contribuição espontânea para quem quiser colaborar, onde passa um chapéu para quem quiser doar algum valor, mas, segundo ele, ninguém é obrigado a contribuir.

A direção da Unespar se manifestou sobre o caso. "Não somos contra o cidadão expressar sua arte, mas é preciso respeito às regras. Além disso, com o seu comportamento ele estava assustando alunos e professores", explicou o diretor de campus da Unespar de Paranavaí, Edmar Bonfim.


Fotos: Reprodução/ Facebook Gpassalto

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