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Ação solidária

Professora com síndrome rara faz rifa para continuar tratamento

Ex-moradora de Paranavaí, Giane Rodrigues, ficou de cadeira de rodas após ser diagnosticada com a Síndrome de Arnold-Chiari. Veja como colaborar.

Publicado em 18/04/2019 às 01:57
Atualizado em

Giani precisa realizar tratamento em Brasília. (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma síndrome rara e uma lesão na medula transformaram a vida da professora universitária Giane Andrade, que morou em Paranavaí por mais de 25 anos e hoje reside em Maringá “Eu era muito ativa, professora na faculdade, estava numa fase em que terminei o mestrado e ia para o doutorado quando tudo aconteceu”, afirma.

Giane descobriu, há dois anos, que nasceu com a síndrome de Arnold-Chiari, ou má formação de Arnold-Chiari, doença que causa má formação do sistema nervoso. Foi então que começou toda a luta. De lá para cá, a professora enfrentou sete cirurgias (seis na cabeça e uma no pé). “Com essas cirurgias, eu tive uma lesão medular e parei de andar. [Agora], nós estamos lutando para que eu consiga me reabilitar”, diz.

A lesão afetou grande parte do lado direito do corpo de Giane, o equilíbrio, a visão e a fez perder o movimento de um dos pés. Sem tirar o sorriso do rosto e com o apoio da família, buscou alternativas de tratamento para que conseguisse recuperar a mobilidade, total ou parcialmente.


Uma oportunidade de reabilitação apareceu no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Ela explica que buscou ajuda do governo estadual para custear parte dos gastos, mas não obteve sucesso. “Para custear a nossa viagem, alimentação e estadia lá, a gente faz algumas ações, porque eu não consegui o TFD [Tratamento Fora de Domicílio], que é um direito que a gente tem. [Quando] o estado não oferece aquilo que eu preciso, ele tem que me pagar a viagem e um valor em estadia”, comenta.

No entanto, o benefício não foi liberado porque, segundo ela, a lesão na medula foi causada por doença. Caso o motivo fosse acidente, o estado alega que liberaria os recursos. A ideia – e a saída – foi, então, buscar o apoio de amigos. A primeira ação foi a venda de pizzas. Os recursos custearam parte da viagem e da estadia de Giane e do filho em Brasília pelo período que estiveram no hospital.

Agora, próximos de voltar à capital brasileira para darem continuidade ao tratamento de reabilitação, uma nova ação foi colocada em prática. Familiares e amigos de Giane se empenham na venda de rifas de uma cesta de chocolates para a Páscoa para arrecadação de recursos.

Como ajudar?

As rifas, de R$ 10 cada, podem ser compradas diretamente com Giane, pelo telefone (44) 9 8437-7749.

O pagamento será feito via depósito bancário:  Banco Bradesco Giane Rodrigues de Souza de Andrade 

Agência: 2460

Conta Corrente: 22542-8

CPF: 027.883.289-07

O sorteio será feito nesta quinta-feira (18), às 19h, por meio de uma live no perfil de Giane no instagram

 'Vida que segue'

Mesmo com as dificuldades, Giane, ou Gi, como é carinhosamente chamada, decidiu não se deixar abater. Dedicou o tempo a um canal no Youtube e ao Instagram, redes em que compartilha a história de vida e dá o próprio exemplo como motivação para outras pessoas. “A gente tem duas opções: ficar triste, deixar a doença tomar conta, ficar numa cama, chorando, ou a gente tem que agir. É isso o que a gente tem para hoje, então bola para frente. Já tive muitos livramentos e vou fazer alguma coisa para ficar melhor”, afirma.


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