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Frota de veículos

Paranavaí tem mais de 66 mil veículos, mostra levantamento do Detran

Entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020 o aumento foi de 3,25%. O crescimento da frota de Paranavaí no último ano foi menor que o índice estadual.

Publicado em 15/06/2020 às 03:42
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Na cidade, os três tipos de veículos mais utilizados são os automóveis (32.625), motocicletas (12.500) e motonetas (6.742). (Foto: M. Eduarda Oliveira/Portal da Cidade Paranavaí)

A frota de veículos paranavaiense é uma das que menos cresce entre os principais municípios da região Noroeste, de acordo com dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) levantados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR).

Entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020 o aumento foi de 3,25%. Já no período de cinco anos, a frota de Paranavaí teve aumento de 11,2%. Eram 59.739 veículos em 2016, e agora, em 2020, são 66.459.

Na cidade, os três tipos de veículos mais utilizados são os automóveis (32.625), motocicletas (12.500) e motonetas (6.742). Juntas, as frotas dos municípios de Paranavaí, Campo Mourão, Cianorte e Umuarama somam 282.318 veículos. Veja os números na tabela.:

O crescimento da frota de Paranavaí no último ano foi menor que o índice estadual. É que a frota paranaense de veículos cresceu 4% de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2020, segundo o Detran-PR. O salto, no período, foi de 7.237.435 para 7.496.666 veículos no Estado. No ranking estadual, os três tipos de veículos mais utilizados mudam em relação a Paranavaí, são automóveis (4.377.981), motocicletas (1.092.305) e caminhonetes (652.694). 

Para o diretor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Engenheiro Civil e Especialista em Infraestrutura e Transportes, Rafael Fontes Moretto, com o aumento de veículos nas ruas, ano após ano, principalmente nas grandes cidades, o trânsito em breve atingirá sua capacidade máxima.

Um dos impactos diretos da utilização intensa das rodovias é o número de acidentes. Em 2019, a Polícia Rodoviária Estadual registrou 9.896 acidentes, em sua maioria ocasionados por colisão traseira (1.796), abalroamento lateral (1.513), choque (1.413) e abalroamento transversal (1.229). Dos acidentes registrados no ano passado, resultaram 6.841 vítimas feridas e 699 óbitos.

Entre as sugestões de investimentos apontadas pelo especialista em Infraestrutura e Transportes constam:

  • Construção de centros de distribuição longe das grandes cidades;
  • Foco em outras malhas, como ferrovias, metrovias, hidrovias e ciclovias;
  • Cumprimento das projeções de pavimentação anunciadas pelo poder público;
  • Melhoramento das vias já existentes, com ampliação da capacidade e obras especiais (viadutos, pontes, túneis) para melhorar a fluidez.

Um dos pontos principais ressaltados pelo Engenheiro é o investimento em transporte coletivo e ciclovias como uma forma de estimular a construção de uma cultura social mais sustentável em termos de trânsito.

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