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#pedaldodia

Dia do Ciclista: paranavaienses contam o porquê são apaixonados pelo esporte

O PC conversou com dois amantes do ciclismo, que pedalam quase todos os dias. Eles contam o que os atraem no esporte e dão conselhos para quem quer começar

Publicado em 19/08/2021 às 07:51
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Rogério Marques, de 40 anos, pedala desde os dez e se especializa cada dia mais no esporte. (Foto: Acervo pessoal)

Ronny Belmont, de 53 anos, começou a pedalar quando rompeu o tendão do tornozelo em um jogo de futebol, trocou a bola pelos pedais e hoje é grande fã do ciclismo. (Foto: Acervo pessoal)

Maria Eduarda Oliveira

É comum vermos ciclistas pedalando sozinhos ou em grupo em Paranavaí e região, especialmente durante o final de semana e feriados. O esporte ganhou notoriedade nos últimos anos e hoje pode ser considerado um dos favoritos dos paranavaienses. Quem nunca viu a hashtag #pedaldodia espalhadas pelas redes sociais? 

Hoje, 19 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Ciclista e, por isso, o Portal da Cidade conversou com dois paranavaienses amantes do esporte. Um deles pedala há quase 30 anos e optou por se especializar e se tornar treinador de ciclismo. Já o outro, está há menos tempo nos pedais, pouco mais de seis anos, e tem um conselho crucial para quem quer começar no esporte. Leia a reportagem completa para descobrir!

O profissional de educação física, Rogério Marques Filho, conhecido como Rogerinho, de 40 anos, começou a pedalar com pouco mais de dez anos e hoje é um grande fã de bikes. "Comecei a pedalar por incentivo do meu pai e meus tios, que já praticavam a modalidade há alguns anos. Acabei pegando gosto pelo esporte também", relata.

Atualmente o esportista se tornou treinador e bike fitter, trabalhando para regular a bicicleta dos ciclistas considerando diversos fatores, como medidas e demandas. O que mais chama a atenção de Rogério nos pedais é o fato de ser um esporte praticado ao ar livre, que exige disciplina constante, em busca de uma evolução cada vez maior. Ele já participou de mais de 200 provas e seu maior percurso foi de 200 quilômetros, o equivalente a uma viagem de ida de Paranavaí a Presidente Prudente, bora?!

O empresário Ronny Eber Belmont, de 53 anos, é outro fã e começou a pedalar há seis anos. Ele conta que tudo iniciou quando rompeu o tendão do tornozelo enquanto jogava futebol. "Eu tinha um bike velha em casa e comecei a dar umas voltinhas. Me realizei o dia que fui até Alto Paraná, contei para metade da cidade (risos). Aí peguei gosto, mudei de bike e fui melhorando. Hoje pedalo por prazer e para esquecer o estresse do dia a dia", comemora o ciclista. 

Ele já participou de diversas provas consideradas curtas, mas atualmente prefere se dedicar às provas longas, de até 400 quilômetros. Essa distância equivale a, aproximadamente, uma viajem de ida de Paranavaí a Ponta Grossa. E aí, você encararia? "Já fiz duas viagem de cicloturismo, uma para serra da canastra (três dias pedalando e curtindo a natureza), outra para o caminho da fé (cinco dias pedalando) de Águas da Prata/SP até o santuário de Aparecida do Norte", lembra o paranavaiense.

Ambos os ciclistas garantem que é muito gostoso pedalar em grupo, com os amigos ou com a família, mas que as vezes preferem ir para os treinos sozinhos. Rogerinho conta que muitas vezes enfrenta as estradas de Paranavaí e região acompanhado da esposa e do filho, de 16 anos.

Belmont tem um conselho para quem quer começar a se dedicar aos pedais: use as roupas e os equipamentos adequados! "Quando comecei achava horrível sair com roupa de ciclismo, capacete, luva... até o dia que eu levei um tombo e vi o quanto era necessário usar as roupas e os equipamentos adequados", aconselha. Já Marques orienta para os iniciantes começarem aos poucos e com a bicicleta bem ajustada, para que o pedal seja prazeroso e evite possíveis lesões. E aí, deu vontade de pedalar?

Fotos: acervo pessoal dos ciclistas

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