Portal da Cidade Paranavaí

Síndrome de down

"Aprendi a vencer preconceitos mostrando minha capacidade", diz Priscilla Penha

No início, Lucélia e Jesus se assustaram com o diagnóstico da síndrome de down na filha. Hoje, eles celebram a entrada de Priscilla no mercado de trabalho.

Publicado em 21/03/2022 às 11:40
Atualizado em

Depois de muita luta, a família celebra todas as conquistas e o potencial que Priscilla alcançou no decorrer dos anos. (Foto: Arquivo pessoal)

A história de toda a família que tem o cromossomo do amor é única. Hoje, Dia Internacional da Síndrome de Down, o Portal da Cidade traz um pouco da trajetória do casal de Paranavaí, Lucélia Lucena Penha e Jesus Carlos Penha, que começaram a jornada com a filha, Priscilla Penha, há 31 anos, quando os recursos para tratar a síndrome - condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 na célula, ao invés de dois - eram diferentes dos atuais.

Lucélia conta que ela e o marido tiveram a confirmação do diagnóstico quando a filha tinha dois meses de vida. No início, eles se assustaram e buscaram atendimentos especiais o quanto antes. Desde pequena, ela passou por muitos acompanhamentos que, segundo a mãe, foram essenciais para que a filha pudesse se desenvolver. Priscilla passou a acompanhar o ensino regular a partir dos 3 anos, depois de estudar na APAE, e terminou o ensino médio no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA).


LEIA TAMBÉM

Semana dos paranavaienses inicia com previsão de tempo quente e estável


Lucélia Penha

Foco no potencial

A síndrome de down não foi um empecilho para educar a Priscilla como uma pessoa "normal". Hoje vemos que ela não se limita a nada. Ela tem vontade e faz, dentro das suas limitações. Todos os portadores da síndrome têm suas dificuldades, temos que acreditar no potencial de cada um. As dificuldades vieram, mas a esperança foi sempre maior.

Lucélia Penha

Hoje, aos 31 anos, a jovem paranavaiense conta que tem o dia todo preenchido com diversas atividades, como crochê, violão e participações em pastorais da Igreja Católica. Ela também lembra que as suas paixões são música, poesia e pintura. Recentemente ela foi contratada para atuar na creche da Santa Casa de Paranavaí. Antes, a jovem trabalhava com os pais e, em entrevista ao Portal da Cidade, diz que está muito animada com a nova oportunidade.

Priscilla Penha

Conquista

Tenho limitações no meu trabalho, mas vou vencendo as barreiras. Tem momentos que eu não consigo, mas eu aprendi a vencer preconceitos mostrando a capacidade que eu tenho para as pessoas entenderem um pouco da minha história.

Priscilla Penha


Fonte:

Deixe seu comentário