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Negociação

Sindicato e direção do Samu tentam acordo para evitar paralisação

Foi marcada uma reunião para a próxima segunda-feira (6) para reavaliar a jornada de trabalho dos intervencionistas

Publicado em 03/08/2018 às 01:36

Intervencionista realizaram uma manifestação durante negociação do Conselho Diretor do Samu Noroeste nesta sexta-feira. (Foto: Janaína Marques)

Está marcada para a próxima segunda-feira (6), às 14h, uma reunião entre representantes dos Sindicatos dos Empregados em Estabelecimentos em Saúde de Paranavaí e Região (Sindesp), de Umuarama e Região (Seessu) e de Campo Mourão e região e a diretoria do Consórcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Noroeste do Paraná (Ciuenp) para discutir as alterações propostas pela diretoria do consórcio na jornada de trabalho dos intervencionistas do Samu.

Segundo o advogado do sindicato, William Diego Fortunato, a jornada atual é benéfica para os servidores. “ A alteração proposta pela diretoria, de que os servidores cumprissem 6 horas de serviço diário não dava para ser realizada. Inicialmente não houve nem tentativa de conversa com o sindicato. Só depois da nossa mobilização é que ficou acertada essa reunião para a próxima segunda-feira (06).”

Segundo a coordenadora do Ciuenp, Eliana de Lima Beraldo, os membros do conselho deliberativo do Samu Noroeste deram autonomia para que a diretoria converse com o sindicato e chegue a um acordo. “Conseguimos a autonomia para a negociação com o sindicato durante a reunião do conselho realizada na manhã desta sexta-feira (03). Agora vamos negociar e tentar achar a melhor opção para os dois lados.” explica a coordenadora.

Alteração na jornada de trabalho

A alteração prevista pela direção do Samu prevê que os funcionários que trabalham diretamente com as ambulância, no socorro às vítimas, os chamados intervencionistas, que hoje trabalham em escala de 12 x 60, sendo 30 horas semanais, passem a cumprir 6 horas de trabalho diárias.

Paralisação das atividades

Segundo o advogado do sindicato, até segunda-feira está suspensa qualquer possibilidade de greve por parte dos intervencionistas. Mas, caso não ocorra um acordo, a paralisação não está descartada.

 

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