A primeira morte por H3N2, um tipo do vírus Influenza A, foi confirmada em Paranavaí, pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). A paciente era uma mulher, de 41 anos. Conforme o boletim, ela tinha comorbidade e não havia tomado a vacina contra a doença.
A mulher estava internada e morreu no dia 10 de janeiro. Esse foi o único óbito registrado na 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, que é composta por 28 cidades.
Além deste óbito, a Sesa confirmou outras 27 mortes de pacientes com a mesma doença pelo estado, entre os dias 30 de dezembro de 2021 e 18 de janeiro de 2022. Com as novas confirmações, até o momento, o Paraná soma 1.313 confirmações e 40 mortes em 187 municípios.
“Nesta época não costumávamos registrar a circulação do vírus da Influenza de maneira tão intensa, geralmente isso ocorre no inverno. No último ano tivemos uma baixa adesão na vacinação contra a influenza e isso pode ter colaborado para o aumento da transmissão da doença”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os novos óbitos são de 15 mulheres e 13 homens com idades entre 19 a 100 anos e, além de Paranavaí, foram registrados nos municípios de Almirante Tamandaré (2), Alto Piquiri (1), Bituruna (2), Cantagalo (1), Colombo (1), Curitiba (3), Engenheiro Beltrão (1), Fazenda Rio Grande (1), Ipiranga (1), Londrina (1), Maringá (1), Nova Laranjeiras (1), Palmeira (1), Paranaguá (3), Pinhais (1), Ponta Grossa (2), Realeza (1), São José dos Pinhais (1), São Miguel do Iguaçu (1) e Toledo (1).
Os diagnósticos estão sendo monitorados e contabilizados desde dezembro do ano passado, quando a doença começou a circular no Estado de maneira atípica. Na última semana o Paraná decretou situação de epidemia de H3N2.
