O Comitê de Operações Emergenciais (COE), criado exclusivamente para atuar no combate e prevenção ao coronavírus, em Paranavaí, se reuniu na tarde desta terça-feira (17), no gabinete do prefeito, para discutir estratégias a serem adotadas em Paranavaí.
A reunião contou com representantes da área da saúde, das igrejas, da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap), da Santa Casa, Conselho Municipal de Saúde, do Ministério Público e da imprensa.
De acordo com o médico Leônidas Fávero Neto, vereador e integrante do comitê, as medidas estão sendo tomadas para que a situação não saia de controle e sobrecarregue o serviço de saúde.
"Estamos tentando agir de forma precoce para que as coisas não avancem sem controle e a gente não precise se desesperar correndo atrás de algo que sabemos que está a nossa porta".
Ele explica que o objetivo agora é fazer o controle de mobilidade individual e evitar a aglomeração de pessoas. Para isso, o conselho formulou ações que serão determinadas em decreto municipal, e devem começar a valer a partir da publicação.
Medidas
Entre as medidas presentes no decreto, que deve ser publicado ainda nesta quarta-feira (18), estão o fechamento do comércio, com exceção de postos de combustíveis, supermercados e farmácias, até às 17h30.
Os restaurantes e bares poderão trabalhar apenas com serviço de entregas. Já os trailers de lanches, poderão funcionar, mas não deverão deixar mesas e cadeiras para evitar aglomeração de pessoas. Deverão trabalhar apenas com delivery ou entrega no balcão.
"Essa foi a forma que encontramos para que as pessoas não tenham seu fluxo financeiro prejudicado", explica Leônidas.
Também estão proibidos qualquer tipo de evento público ou privado com aglomeração de mais de 50 pessoas, incluindo as celebrações religiosas.
Todas as medidas serão publicadas em decreto, que valerá por tempo indeterminado. A cada 48 horas o comitê vai se reunir para reavaliar a situação e readequar as medidas.
"Estamos tentado fazendo com que o vírus circule menos. pelos próximos 20 dias, as coisas podem ficar mais complicadas, se nada for feito neste momento", concluiu Leônidas.
Colaboração: repórter Pedro Machado
