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técnica moderna

Paranavaí já conta com equipamento que reduz queda capilar durante quimioterapia

O equipamento foi trazido a Paranavaí pelo Centro de Oncologia da Unimed e atende pacientes conveniados e particular

Publicado em 30/01/2019 às 07:27
Atualizado em

O médico oncologista Clodoaldo Zago Campos e a enfermeira Angélica D'Amore, ambos do Centro de Oncologia da Unimed Paranavaí (Foto: Portal da Cidade)

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Paranavaí é uma das poucas cidades do Paraná que já conta com um equipamento inovador capaz de reduzir a queda de cabelo nos pacientes que estão em tratamento quimioterápico. A novidade trata-se de uma touca rígida feita em plástico especial que é acoplada a um equipamento gerador de ar extremamente frio chamado Freddo, capaz de atingir até -36⁰C. A máquina foi trazida pelo Centro de Oncologia da Unimed de Paranavaí e está atendendo pacientes conveniados e também particulares. 

O resfriamento promovido pelo equipamento no couro cabeludo diminui o fluxo de sangue na região, promove uma vasoconstrição, que impede a chegada do quimioterápico no folículo piloso (a parte viva do fio de cabelo). Para tanto, este recurso deve ser utilizado pelo paciente exatamente ao mesmo tempo em que ele realiza as sessões de quimioterapia (com início 30 minutos antes da infusão, durante todo o período da infusão do medicamento e após o término também deve manter o resfriamento por pelo menos 2 horas, para se proteger do período de pico de atuação do medicamento).  

De acordo com o médico oncologista Dr. Clodoaldo Zago Campos, responsável técnico que realiza os atendimentos na unidade de Oncologia da Unimed de Paranavaí, como a quimioterapia afeta todas as células do corpo, especialmente as células com alta taxa de crescimento, como o cabelo, isso faz com que haja a queda capilar (chamada de alopecia). “Muitos pacientes buscam este novo recurso porque não querem que ninguém saiba do tratamento quimioterápico e desejam manter a privacidade; já outros porque a queda capilar mexe com a autoestima e toda a parte psicológica e emocional”, aponta. 

O médico, que já acompanha pacientes que fazem tratamentos similares há quase dois anos, conta que o resfriamento, apesar de não apresentar riscos, possui uma série de recomendações que precisam ser seguidas pelos pacientes tanto antes, quanto após as sessões. Entre os principais cuidados estão o corte de cabelo na altura do queixo, a fim de reduzir a tração sobre o couro cabeludo e minimizar a queda dos fios; esperar até 72 horas para lavar o cabelo após as sessões; não pintar os cabelos e nem utilizar produtos que contenham química; evitar elásticos e prendedores de pressão; não utilizar aparelhos que submetam os cabelos a calor excessivo (como secadores e pranchas); entre outros. 

Segundo o oncologista, cada paciente precisa ser avaliado individualmente e não são todos que podem se beneficiar do novo recurso. Ainda de acordo com ele, é comum pacientes relatarem frio e dor de cabeça durante as sessões. 

Serviço: 

Centro de Oncologia – Unimed Paranavaí

Rua Marechal Cândido Rondon, 595.

Telefone: (44) 3045-0304

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