Desde 2014 o mês de setembro é dedicado ao combate e conscientização da depressão e suicídio. A data foi criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), que organizam nacionalmente o Setembro Amarelo. De acordo com a cartilha de prevenção, criada pelos dois órgãos, os casos de suicídio têm aumentado principalmente entre jovens, estando a maior parte relacionada a transtornos mentais. Entre as causa, em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
Ainda conforme as estatísticas, a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo e a cada três segundos alguém atenta contra a própria vida, somando-se 12 mil óbitos por ano, número que já supera mortes por homicídios e guerras.
Imagem Ilustrativa/ Pixabay
O médico Weslei Waki (CRM PR: 25.509) atua no atendimento e tratamento de pessoas com transtornos mentais no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e no Centro de Integração de Habilidades, em Paranavaí. Ele explica que, os números de tentativas de suicídio são maiores entre as mulheres, porém o número de suicídios concretizados é maior entre os homens, na faixa etária entre 15 e 30 anos ou acima dos 65.
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Ele ressalta que detectar fatores de risco pode ajudar a salvar um potencial suicida. “Os dois principais fatores de risco são tentativa prévia de suicídio e doença mental. Pacientes que já tentaram suicídio ou têm casos na família, têm mais chances de tentar novamente. Outro fator são as doenças mentais. Quase todos os suicidas tinham uma doença mental, muitas vezes não diagnosticada ou não tratada de forma adequada”, ressalta Waki.
Entre os principais transtornos psiquiátricos que podem levar o paciente a tirar a vida, o médico destaca a depressão, transtorno bipolar, alcoolismo, dependência química, transtornos de personalidade e esquizofrenia. “Paciente com mais de uma dessas comorbidades, têm o risco aumentado, ou seja, quanto mais diagnósticos, maior o risco”, explica o médico.
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Waki destaca que, estar atento à alguns sinais pode ajudar a salvar a vida de alguém que esteja passando por um momento difícil. Além dos fatores já citados, ele diz que alguns comportamentos são típicos de quem pensa em suicídio. “A desesperança, isolamento social, impulsividade e desespero, pode ser um sinal de alerta. É preciso estar atendo, pois a desesperança pode persistir, mesmo após a remissão de outros sintomas depressivos”.
Serviço
Se você, algum familiar ou amigo está passando por um momento difícil, procure ajuda.
O Dr. Weslei Waki atende pacientes a partir dos 12 anos, no Centro de Integração de Habilidades, que fica na Rua Rio Grande do Norte, 1309. Telefone: (44) 9 9948-4496. Ligue e agende sua consulta.
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