Em meio à baixa cobertura vacinal e pelo menos dois surtos
de sarampo no país, em Roraima e no Amazonas, o governo federal reforça ações de comunicação para
combater as chamadas “fake News”, (notícias falsas) relacionadas à
imunização.
Muitos boatos têm sido divulgados nas redes sociais nos
últimos dias, associando a aplicação das vacinas ao surgimento de outras
doenças, o que acaba muitas vezes desencorajando as pessoas a se imunizarem ou
alertando sobre o falso surgimento de novos vírus.
As estratégias do Ministério da Saúde, da Secretaria de
Comunicação da Presidência da República e outros órgãos, visam minimizar os
prejuízos causados à população pelo compartilhamento de informações
equivocadas sobre efeitos das vacinas.
Por meio de nota, a pasta informou que conta com uma equipe
de monitoramento responsável por analisar as principais notícias de saúde no
meio digital, tanto em portais de notícias quanto nas redes sociais. Em 2017,
foram recebidos mais de 2,2 mil alertas. Este ano, até o momento, foram mais de
mil.
“Todos eles são analisados pela assessoria de comunicação e,
caso necessário, é realizada uma intervenção ativa para esclarecer o
posicionamento do Ministério da Saúde”, informou a pasta, por meio de
nota.
De acordo com o ministério, uma publicação esclarecendo que
não existe o subtipo H2N3 do vírus influenza no Brasil – boato que circulou nas
redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens no início do mês de abril –
registrou 22.030 compartilhamentos, 1.580 comentários, 11.890 reações (curtidas
e afins) e alcançou 2,2 milhões de pessoas, na página oficial da pasta no
Facebook.
Sarampo e pólio
Entre os dias 6 e 31 de agosto, o ministério promove a
Campanha Nacional de Seguimento contra o Sarampo e a Poliomielite. O foco da
vacinação são crianças com idade entre 1 e 5 anos incompletos.