A campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, que começou no dia 1° de novembro e foi prorrogada até 10 de dezembro, está com bons resultados na região
noroeste.
De acordo com o Supervisor Regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Carlos Costa Junior, mais de 99% dos produtores de gado já vacinaram e comprovaram a vacinação dos rebanhos. “Agora estamos fazendo um trabalho de rescaldo, correndo atrás de alguns produtores que não comprovaram ou não vacinaram, que estão sujeitos a sofrer as penalidades cabíveis na lei”, ressalta.
Segundo Carlos, a última campanha de vacinação contra a
doença deve ocorrer em maio do ano que vem e será um passo importante para declarar o Paraná
como área livre da doença e conquistar bons mercados para a carne bovina, suína e até de aves. “Essa
é a última fase do controle com vacina, a partir do ano que vem os produtores
vão ter que controlar o trânsito de entrada e saída de animais do estado e das
propriedades. Terão de que fazer um recadastramento semestral do seu rebanho. Esse
controle de trânsito de animais sem vacina também é muito importante na hora de
exportar e conquistar um mercado que paga um valor agregado na carne”, explica.
Ainda de acordo com o Supervisor, a Febre Aftosa funciona
com um índice de qualidade do serviço de defesa dos estados e países. "Se o
local é uma área livre sem vacinação e tem um bom controle sanitário, vai
conseguir alcançar mercados que pagam melhor."
Atualmente, o Paraná é o maior produtor de proteína animal do Brasil. Conta com um rebanho de 9,8 milhões de cabeças de gado. Já a região de Paranavaí tem cerca de 970 mil cabeças.
*Com informações do repórter Pedro Machado.