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Alerta

Mais de 150 pessoas com suspeita de dengue procuraram a UPA em uma semana

“Já temos 1.181 casos confirmados, 30 vezes mais que ano passado”, explica a diretora da Vigilância em Saúde, Keila Stelato.

Publicado em 15/12/2019 às 22:58
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(Foto: Prefeitura de Paranavaí)

Um relatório feito pela direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h de Paranavaí, mostra que de 9 a 16 de dezembro aproximadamente 10% dos casos atendidos foram de pessoas com suspeita de dengue. “Atendemos 1.950 pacientes neste período e, do total, 161 casos tiveram hipótese diagnóstica para dengue, de acordo com o quadro clínico”, esclarece a diretora da UPA, Simone Cristina Baggio.

A preocupação com o rápido aumento do número de casos de dengue é cada vez maior. “Em todo o ano de 2018 tivemos 39 casos positivos de dengue na cidade. Este ano, do dia 1º de janeiro até o dia 10 de dezembro, já temos 1.181 casos confirmados, 30 vezes mais que os números do ano passado”, explica a diretora da Vigilância em Saúde, Keila Stelato.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Paranavaí aponta que, só no primeiro semestre de 2019, os atendimentos a pacientes com suspeita de dengue nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e na UPA já custaram R$ 314.535,47 aos cofres municipais.

No primeiro semestre, o município também pagou mais de R$ 29 mil para a realização de 4.269 exames - 379 exames de sorologia para dengue e 3.890 hemogramas com plaquetas para suspeita de dengue. Cada exame de sorologia custa R$ 17 e os hemogramas R$ 5,90.

Para a secretária de Saúde, “é preciso ter em mente que dengue é um problema de saúde pública e a responsabilidade é da população. O município, o Estado, os órgãos de Vigilância, fazem o trabalho preventivo, de orientação, e a Saúde absorve o tratamento depois que as pessoas já ficaram doentes. Para não ter dengue, só depende da população, de cada um cuidar do seu quintal e do quintal dos vizinhos também; denunciar caso veja algo de errado, para que possamos atuar com as notificações e até mesmo com multas quando necessário”, frisou Andréia.

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