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Saúde

Lira de 2,5% aponta médio risco de infestação do Aedes Aegypti

O primeiro levantamento do ano em Paranavaí revela preocupação, já que aumenta em quatro vezes as possibilidades de proliferação das larvas do mosquito

Publicado em 12/01/2018 às 21:00

(Foto: Arquivo/Prefeitura de Paranavaí )

O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes (Lira) de 2018 em Paranavaí revelou uma preocupação: o índice subiu de 0,6 (baixo risco) em outubro de 2017, para 2,5 (médio risco) nos primeiros doze dias deste ano, aumentando em quatro vezes as possibilidades de proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chinkungunya e Zika.

O atual índice significa que de cada mil imóveis vistoriados, em pelo menos 25 foram encontrados focos de dengue. O número ficou duas vezes e meia acima do máximo tolerável pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.

“Para o levantamento, nós dividimos a cidade em cinco setores de fiscalização. Todos eles estão com médio índice de infestação. No total, inspecionamos 2.266 imóveis nestas regiões entre segunda-feira (8) e hoje (12)”, explica a diretora da Vigilância em Saúde, Verônica Gardin.

Os bairros com maior índice de infestação são: Vila Operária e Santos Dumont, com índice de 3,1, seguidos do Centro (2,8), Jardim São Jorge (2,6) e Sumaré (2,1). A área com menor índice é a do Ouro Branco, com índice de 1,8.

Entre os locais onde foram encontrados criadouros de larvas do Aedes, o maior percentual (35%) está no lixo encontrado nos terrenos como entulhos de construção, sucata, ferro velho, plásticos, garrafas, etc. Em seguida vêm os recipientes e lixo nos quintais das casas (33,3%), como vasos, bebedouros de animais, calhas, vasos sanitários abertos, brinquedos, etc. Em terceiro lugar estão os recipientes que acumulam água em nível de solo (16,7%), como baldes e barris que os moradores usam para captar águas das chuvas.

“Esta prática de acumular água das chuvas em recipientes para lavar calçadas e outras ações nas casas está colaborando para o mosquito depositar seus ovos e as larvas se proliferarem rapidamente. Neste período de intenso calor e chuvas constantes, é preciso redobrar os cuidados”, alerta o assessor da Vigilância, Randal Fadel Filho.

No ano passado, foram 25 casos confirmados de dengue e 3 de Chikungunya em Paranavaí. Este ano, ainda não foi confirmado nenhum caso.

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