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Notícia Falsa

Jorge Pelisson nega autoria de áudio sobre epidemia de gripe

O diretor técnico da Santa Casa de Paranavaí disse que o áudio que está circulando nas redes sociais não é dele e não há nenhum alerta de epidemia

Publicado em 04/04/2018 às 23:49
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Segundo Pelisson, o áudio repassado deve ser de outra cidade ou é notícia falsa. (Foto: Portal da Cidade Paranavaí )

O diretor técnico da Santa Casa de Paranavaí, Jorge Pelisson, negou nesta quinta-feira (5) que seja o autor de um áudio que está circulando pelo WhatsApp sobre uma eventual epidemia de gripe causada pelo vírus H3N2. O áudio que está sendo compartilhado normalmente vem acompanhado da frase “Recadinho do Dr. Jorge Pelisson”, No início da semana ou áudio era atribuído ao “diretor da Santa Casa”.

“Embora o assunto mereça atenção, trata-se de caso de saúde pública, não há qualquer alerta, até o momento, do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde ou 14ª Regional de Saúde sobre possibilidade de epidemia no Paraná, nem em Paranavaí. Também não há na Santa Casa de Paranavaí casos de gripe provocada pelo vírus H3N2”, escreveu o médico em texto que passou a distribuir nos grupos de WatsApp, no qual pede que a mensagem seja repassada a outros grupos para que o esclarecimento chegue ao maior número de pessoas.

O áudio parece ser verossímil pois seu autor refere-se à Santa Casa. Mas não é a de Paranavaí, até porque faz referência a uma estrutura – 18 leitos de UTI – inexistente no hospital local. “Trata-se, com certeza, de Santa Casa de outra cidade. Ou é fake News (notícia falsa)”, esclarece Pelisson.

O áudio diz que neste outono e inverno haverá uma epidemia de gripe, que “vai ser muito forte”. A doença seria provocada pelo vírus H3N2, “nova mutação do vírus, que já circulou no Brasil no inverno do ano passado e fez estragos nos Estados Unidos e Europa”. Adverte que já causou duas mortes em Taubaté (SP) e que a “Santa Casa” não terá leitos para o caso de epidemia.

Jorge Pelisson lembra que a população deve estar sempre atenta às boas práticas de prevenção à doença, independentemente de rico de epidemia e que “estaremos sempre alertas às de determinações das autoridades competentes. Mas este áudio não é de minha autoria”.

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