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Vacinação

Covid-19: procura pela vacina cai e Saúde alerta para necessidade de imunização

A vacinação está em queda desde janeiro. Em abril, pouco mais de 856,3 mil doses foram aplicadas no Estado, quase 54% a menos que janeiro.

Publicado em 10/05/2022 às 15:00

Segundo o Governo do Estado, a vacinação está em queda desde janeiro, quando houve um fenômeno inverso. (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

Dados do Vacinômetro Nacional mostram que a procura pela vacina contra a covid-19 caiu pelo terceiro mês consecutivo no Paraná em abril, acompanhando a tendência nacional de queda nos primeiros meses do ano. Os resultados constam num levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde na segunda-feira (9).

Segundo o Governo do Estado, a vacinação está em queda desde janeiro, quando houve um fenômeno inverso. Naquele mês a procura aumentou na comparação com dezembro, devido à chegada da variante Ômicron e o prazo para segunda dose de crianças e adolescentes. No entanto, nos meses seguintes os números só baixaram. Em abril, pouco mais de 856,3 mil doses foram aplicadas no Estado, quase 54% a menos que janeiro (1,8 milhão). Foram, ainda, 1.525.048 em fevereiro e 1.099.093 em março.


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Dentre todas as etapas de vacinação – primeira, segunda, terceira, quarta dose e dose adicional –, a que mais sofreu impacto foi a primeira dose de reforço (DR), ou terceira dose. No início do ano, o Paraná registrou 1.235.074 aplicações e, em abril, apenas 370.209 doses, queda de mais de 70%.

Segundo as informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), pelo menos 4,3 milhões de paranaenses estão com a DR em atraso. A faixa etária com maior número de “faltosos” tem entre 25 a 29 anos (555,1 mil pessoas), seguida por 20 a 24 anos (551,5 mil) e 30 a 34 anos (515,4 mil).


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Já com relação à segunda dose (D2), em janeiro deste ano o Estado registrou 300.870 aplicações. No mês passado, o número baixou para 184.597, uma redução de 38,6% no período. De acordo com a RNDS, 1,3 milhão de paranaenses estão com esta dose em atraso. A maioria dos “faltosos” tem idades de 5 a 11 anos (400 mil crianças), seguido pela faixa de 12 a 17 anos (231,4 mil) e 20 a 24 anos (150,5 mil).

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