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Saúde

Sesa confirma morte por H3N2 na região de Maringá

Segundo o boletim, a vítima tinha comorbidade e não havia tomado a vacina contra a gripe em 2021.

Publicado em 06/01/2022 às 11:37

A Sesa também enviou para as regionais de saúde 380 mil unidades de Tamiflu. O medicamento é tratamento contra a Influenza, portanto também contra o H3N2. (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou nesta quarta-feira (5) uma morte por H3N2 na região de Maringá. Um homem de 64 anos com comorbidade e que não tomou a vacina contra a gripe em 2021, segundo a secretaria, morreu em Mandaguaçu em decorrência do vírus H3N2. A informação está no boletim sobre a doença divulgado nesta quarta. 

A enfermeira Eloísa Sella, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Mandaguaçu, disse que a vacinação contra a gripe na cidade não atingiu a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, mas agora a procura pela vacina aumentou. “Tivemos sobras de doses que agora estão sendo utilizadas porque a procura aumentou muito. Embora não tenha o subtipo do H3N2 na vacina da influenza deste ano passado, é muito importante se vacinar para se proteger contra os vírus que estão circulando mais. Em abril a gente recebe nova vacina com essa cepa”, adiantou Eloísa.


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O boletim epidemiológico da Sesa traz também mais duas mortes pelo vírus. Duas mulheres de 77 e 79 anos, com comorbidades e não vacinadas, que moravam em Paranaguá. O documento traz ainda 113 novos casos de H3N2. Segundo o Estado, há transmissão comunitária do vírus, ou seja, já não é mais possível definir a origem da transmissão.

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse à Agência Estadual de Notícias que a rede pública ainda tem vacina contra a gripe. “Eu quero convocar vocês para tomarem essa vacina da gripe, mesmo que seja do inverno de 2021, ela ainda tem uma validade importante”, destacou o secretário.


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A Sesa também enviou para as regionais de saúde 380 mil unidades de Tamiflu. O medicamento é tratamento contra a Influenza, portanto também contra o H3N2.

O remédio evita o agravamento do quadro clínico e diminui o risco de morte quando administrado em até 48 horas após a infecção. O medicamento deve ser receitado por um médico que irá prescrever a dosagem adequada.

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