O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre nesta quinta-feira, 8 de agosto, 17 mandados de busca e apreensão em 12 cidades paranaenses.
Os mandados fazem parte da operação "Quadro Negro", que investiga o envolvimento de empresários em irregularidades em obras de reforma e construção de escolas estaduais do Paraná, entre 2011 e 2015. São alvos da ação os proprietários de 14 construtoras.
Os mandados estão sendo cumpridos nas residências de empresários nas cidades de Cascavel (três locais), Tomazina (dois), Londrina (dois), Umuarama (dois), Maringá, Foz do Iguaçu, Pitanga, Realeza, Itaipulândia, Pato Branco, Ponta Grossa e Paranavaí.
O objetivo das buscas é a apreensão de celulares, computadores, documentos ou valores. Três pessoas foram presas em flagrante: duas em Tomazina, por posse ilegal de armas, e uma em Pato Branco, por posse ilegal de munição.
Conforme o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, em Paranavaí não houve prisão. Foram apreendidos na cidade computadores, celulares e documentos.
Sobre a Operação
Iniciada em agosto de 2015, a Operação Quadro Negro investiga um esquema de corrupção ativa, peculato e desvios de verbas públicas ocorridos no âmbito da Secretaria de Estado da Educação (Seed), especificamente por meio da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), entre os anos de 2012 e 2015. São investigados empresários, ex-servidores e agentes públicos.
Outras apreensões – Nesta quarta-feira, 7 de agosto, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Campo Largo, Cascavel e Castro. Houve ainda quatro prisões em flagrante, na capital (duas por posse ilegal de arma de fogo, uma por posse de munição e outra por desacato).
