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Operação da PF combate o contrabando de cigarros no Paraná e Mato Grosso do Sul

As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Nova Esperança, Guaíra, Umuarama, Alto Paraíso e Mundo Novo (MS).

Publicado em 11/06/2019 às 07:35

Cigarros apreendidos durante a operação Contorno Norte. (Foto: Divulgação/ PRF)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), uma operação de combate ao contrabando de cigarros. A ação ocorre em cidades do Paraná e em um município do Mato Grosso do Sul (MS). Há 20 mandados de prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, e 17 de busca e apreensão, de acordo com a PF.

As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Nova Esperança, Guaíra, Umuarama, Alto Paraíso e Mundo Novo (MS). A operação foi batizada de Contorno Norte. Cerca de 80 policiais federais estão nas ruas cumprindo os mandados judiciais.

Segundo a PF, o bloqueio de contas bancárias, o sequestro de bens imóveis e a apreensão de veículos relacionados a investigados também foram determinados pela Justiça.

As investigações começaram, conforme a PF, em maio de 2016 depois que uma carreta carregada com cigarros contrabandeados bateu contra um veículo ocupado por um casal e uma criança no Contorno Norte de Maringá. A mulher morreu nesse acidente. Ao longo dos três anos de investigação, 204 pessoas suspeitas de integrar a organização foram presas, de acordo com a PF.

Além disso, foram realizados 130 flagrantes de contrabando, com a apreensão de 156 caminhões e outros 60 veículos que eram usados nos crimes. A maior parte das carretas era roubada ou furtada e tinha as placas clonadas. Segundo a PF, 105 mil caixas de cigarros foram apreendidas – totalizando 52 milhões de maços. Foram ainda identificadas o uso de 6,7 mil linhas telefônicas pelo grupo criminoso, conforme a PF, em nome de terceiros para que os crimes fossem praticados.

Os presos vão responder pelos seguintes crimes de organização criminosa, contrabando, receptação qualificada, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, falsidade ideológica e corrupção ativa. Ainda segundo a Polícia Federal, devido ao acidente em Maringá, que acabou originando a investigação, os envolvidos devem responder ainda por homicídio culposo, lesão corporal culposa, abandono do local do acidente e favorecimento pessoal.


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