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Segunda votação

Programa "Paranavaí da Paz" é aprovado por unanimidade na Câmara Municipal

O programa compreende ações promotoras do diálogo e da Cultura da Paz, por meio de serviços de prevenção e de solução de conflitos.

Publicado em 03/05/2024 às 10:17

(Foto: Portal da Cidade Paranavaí)

Em segunda votação, a Câmara de Vereadores de Paranavaí aprovou, mais uma vez por unanimidade, o Projeto de Lei nº 20/2024, que cria o Programa Municipal de Pacificação Restaurativa. O programa (que será denominado Paranavaí da Paz) se constitui em um conjunto de estratégias inspiradas nos princípios e nos valores da Justiça Restaurativa, compreendendo ações promotoras do diálogo e da Cultura da Paz, através de serviços de prevenção e de solução de conflitos em âmbito judicial e extrajudicial (família, escola, igreja e comunidade).

“Por meio do programa, vamos mobilizar e integrar diferentes políticas setoriais, como as de segurança, assistência social educação, saúde, cultura, esporte e lazer, entre outras, para trabalhar em sistema colaborativo, unindo o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e a sociedade civil organizada na implementação de serviços de prevenção e solução de problemas. Vamos colocar o Programa em prática com a criação de um Conselho Gestor, uma Comissão Executiva e um Núcleo de Justiça Restaurativa, além da indicação de servidores públicos e representantes da comunidade para atuarem como agentes promotores da paz”, explicou a juíza de Direito Anacléa Schwanke.

Segundo a secretária de Educação do município, Adélia Paixão, as práticas restaurativas já são aplicadas há algum tempo nas escolas municipais. "Os resultados têm sido muito positivos. Quando um conflito, seja entre alunos, ou entre pais, nós reunimos os envolvidos para mediar um diálogo aberto, buscando a solução do problema, não deixando que a briga cresça e atrapalhe o convívio no ambiente escolar. A nossa prioridade é trabalhar com a cultura da paz e o diálogo. Começamos pelas escolas, mas o programa deve ser levado a todos os ambientes em que possam surgir conflitos, como os locais de trabalho, por exemplo”, enfatizou.

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