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Justiça

Paraná vai implantar programa de combate a crimes virtuais contra crianças

Estado é o primeiro a formalizar a implantação do programa desenvolvido pelo governo federal. Serão elaboradas ações para uso inteligente das tecnologias.

Publicado em 23/04/2021 às 21:53

O programa também tem o foco para o enfrentamento e a prevenção dos riscos e efeitos nocivos do uso inadequado, e até criminoso, das tecnologias. (Foto: Ilustrativa/Pixabay)

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, e o Ministério da Mulher e Direitos Humanos firmaram nesta sexta-feira (23) um acordo técnico para a implantação do Programa Reconecte Paraná, de combate a crimes virtuais contra crianças.

O termo foi assinado pelo secretário Ney Leprevost e a secretária nacional da Família, Angela Vidal Gandra, durante o webinar Programa Reconecte em Foco, que teve a participação da ministra Damares Alves.

O Paraná já havia formalizado a adesão ao programa, proposto pelo Ministério, e agora se torna o primeiro estado brasileiro a formalizar sua implantação. O acordo técnico para implementação conjunta do Reconecte busca o desenvolvimento de ações para o uso inteligente das tecnologias digitais nos aspectos da saúde, família, educação, segurança e da cultura.


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A parceria tem como objetivo executar ações como promover novas versões do Curso Detox Digital, que é vinculado à ação cinco do Pacto Infância Segura do Paraná; aplicar o curso de capacitação EaD, da Secretaria Nacional da Família para os servidores dos Escritórios Regionais da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, com vagas extensivas a profissionais de toda a rede de proteção; e nova capacitação para famílias e adolescentes, através de reunião de pais ou seminário sobre o tema.

Também serão desenvolvidas ações que valorizem atividades culturais, artísticas e esportivas para crianças e adolescentes a fim de prevenir o uso compulsivo de tecnologias digitais.

ENFRENTAMENTO

O programa também tem o foco para o enfrentamento e a prevenção dos riscos e efeitos nocivos do uso inadequado, e até criminoso, das tecnologias, como lesões por esforço repetitivos, patologias musculares, cyberbullying, aliciamento e pedofilia online, vício em jogos eletrônicos, sexting (envio de conteúdos eróticos) e grooming (aliciamento de menores pela internet). Sempre segundo os eixos da saúde, cultura digital, tecnologia e dignidade humana, segurança digital e educação.

“A era digital foi um grande impacto na nossa vida e temos que estar preparados cada vez mais para essas novas tecnologias. O mundo tecnológico aproxima os distantes, afasta os próximos, e essa é uma relação frágil que precisamos aprender a lidar”, afirmou a secretária nacional da Família, Angela Gandra.

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