Terminou nesta quinta-feira (8) uma Operação Conjunta da Polícia Militar e do Ministério Público (MP-PR) que desmantelou uma organização criminosa, composta por cinco pessoas, responsáveis por diversos roubos, principalmente a residências na região noroeste do estado. A investigação durou seis meses e iniciou depois de uma denúncia feita pelo Ministério Público de Nova Esperança, que contou com o apoio da Agência de Inteligência do 8º Batalhão de Polícia Militar (Paranavaí) para prender a quadrilha.
As investigações da Operação Cleptos, como foi denominada, apontou
que a quadrilha era composta por quatro homens e uma mulher, que foram presos
ao longo dos seis meses de investigação, nas cidades de Nova Esperança,
Maringá, Cianorte e em Graciosa, distrito de Paranavaí. Um dos membros do
grupo já estava preso e auxiliava os demais de dentro da prisão.
A Polícia também concluiu que os suspeitos se associaram de
forma estável, permanente e armada, para cometer diversos crimes. Os principais
alvos das ações deste grupo eram residências, a maioria do município de Floraí.
Os criminosos agiam com violência, invadiam casas sempre armados, rendiam
moradores e cometiam os roubos, principalmente veículos e, preferencialmente,
caminhonetes. O grupo ainda praticava assaltos a estabelecimentos comerciais e costumava
deixar as vítimas presas por algumas horas.
Com os suspeitos foram localizadas armas, objetos, veículos
de origem ilícita e cigarro contrabandeado. Durante as prisões, a Polícia
Militar precisou de um grande efetivo policial e detalhado planejamento, sendo
a operação marcada por resistência, desobediência, acompanhamento tático e
confronto armado. Durante as investigações, foram ouvidas pelo Ministério
Público aproximadamente 30 pessoas (testemunhas e suspeitos). Todos os
integrantes foram presos e estão à disposição da justiça.
Os criminosos vão responder pelos crimes de associação criminosa
armada, roubo majorado, receptação, roubo majorado tentado, desobediência,
porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo, falsa comunicação de
crime, tentativa de homicídio e favorecimento pessoal.