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Crime

Polícia Civil prende suspeito de ter matado tatuador em boate, em Paranavaí

O suspeito é um homem de 30 anos, foragido do Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM), detido no último dia 18, portando uma arma de fogo.

Publicado em 29/01/2019 às 01:31
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Homem está preso na delegacia de Paranavaí. (Foto: Arquivo/ Portal da Cidade Paranavaí)

Está preso em Paranavaí o homem suspeito de ser o autor do homicídio do tatuador Fábio Antônio de Paula Ramos, de 43 anos, morto com um tiro no peito, no último dia 15, em uma boate no jardim Guanabara, em Paranavaí. De acordo com a Polícia Civil, o Inquérito Policial que apurou o assassinato foi concluído hoje (29).

Ainda segundo a Polícia, durante a investigação, várias pessoas que estavam no local, na noite do crime, foram convocadas para prestar depoimento. Com essas informações, algumas denúncias e diligências realizadas pela equipe de investigação, conseguiu-se chegar ao principal suspeito, um homem de 30 anos, foragido do Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM). No dia 18 de janeiro, ele  foi preso em flagrante portando uma arma de fogo calibre .32, que pode ser a mesma utilizada no crime.

“Após a prisão, várias pessoas que se encontravam na boate naquela noite foram intimadas a comparecer à Delegacia de Polícia, onde o reconheceram como o autor do homicídio”, ressalta o delegado Chefe da 8ª subdivisão Policial, Luiz Carlos Manica.

Além de ser recapturado, o homem teve a prisão preventiva decretada pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Na decisão, segundo o delegado, o juiz destacou que “o custodiado é multirreincidente, ostentado inúmeras condenações, inclusive por crimes semelhantes ao apurado nos autos (porte de arma). Não bastasse isso, denota-se que o custodiado voltou a se envolver em delitos mesmo estando em cumprimento pena privativa de liberdade, o que revela seu descaso com o império da lei. Analisando os antecedentes, denota-se que o custodiado já fora condenado a mais de 20 (vinte) anos de pena privativa de liberdade.”

O delegado informou ainda que, durante o interrogatório, o autor do crime não respondeu as perguntas que lhe foram feitas, exercendo o seu direito de permanecer calado.

Agora, o Inquérito será remetido ao Poder Judiciário com uma nova representação por prisão preventiva, desta vez por causa do homicídio. Enquanto isso, o homem permanece preso  na cadeia de Paranavaí. 

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