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Atenção!

Polícia Civil de Paranavaí faz alerta sobre golpes envolvendo entrega de cartão

O delegado-chefe da 8ª Subdivisão Policial, Luiz Carlos Mânica explica como os criminosos aplicam os golpes se passando por operadores de segurança.

Publicado em 30/06/2021 às 01:55
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A principal dica é NUNCA informar senhas por telefone ou entregar o cartão para qualquer pessoa, mas ir até uma agência bancária para certificar a veracidade da ligação. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Após diversos registros de golpes envolvendo a entrega de cartões de crédito ou débito em Paranavaí e região, a Polícia Civil divulgou uma nota a imprensa explicando como os criminosos agem e orientando a população a lidar com situações como essa. A principal dica é NUNCA informar senhas por telefone ou entregar o cartão para qualquer pessoa, mas ir até uma agência bancária para certificar a veracidade da ligação.

O delegado-chefe 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí (SDP), Luiz Carlos Mânica, explica que inicialmente a vítima recebe um telefonema de um criminoso que se passa por um operador (a) de segurança de cartões, agência bancária ou qualquer empresa que possui cartão próprio, informando que alguém tentou realizar uma compra indevida com o cartão.


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Segundo ele, a vítima geralmente nega tal ação e informa que deseja cancelar a suposta compra. A partir daí o golpista orienta a vítima a passar os dados do cartão para concluir o cancelamento. Em seguida, ele informa que, após o cancelamento, o cartão fica inoperante.

O estelionatário orienta a vítima a entregar o cartão a um motorista da suposta operadora ou banco, mas que na verdade é mais uma pessoa ligada à quadrilha. Para reforçar a ação, os criminosos dizem que o procedimento seria levar o cartão até a agência, mas que o motorista irá até a casa da vítima buscar por conta da pandemia.

Algumas vítimas relataram à polícia que os estelionatários pedem a senha do cartão e ainda sugerem que o proprietário confirme a ação ligando no 0800 inscrito no verso do cartão, o que também faz parte do golpe.

Por fim, o delegado expõe que o motorista golpista passa na casa da vítima, recolhe o cartão e leva até a organização criminosa para a clonagem ou para fazer compras e retirar valores das contas das vítimas.

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