A Polícia Civil de Alto Paraná investiga o caso de agressão contra uma criança de sete anos. O caso foi atendido e é acompanhado pelo
Conselho Tutelar de Maringá, que recebeu a denúncia da mãe na terça-feira (21).
Segundo ela, vizinhos a contataram e relataram a agressão do pai contra a filha
do casal, que está separado.
A menina e a mãe foram ouvidas pelo delegado de Alto Paraná,
Dimitri Tostes, nesta quarta-feira (22). Segundo ele, agora é preciso aguardar
o laudo do exame de lesão corporal da criança e ouvir outras testemunhas antes
de concluir a investigação.
“Ainda precisamos ouvir os familiares, porque no dia da
agressão, apesar de ter sido de madrugada e ninguém ter presenciado, estavam na
residência o avô [da criança], a madrasta e o irmão de 9 anos”, explica o
delegado.
O pai da menina também vai prestar depoimento. No entanto,
de acordo com Tostes, a polícia já tem elementos suficientes para indiciá-lo.
“Independentemente da justificativa que ele alegue, é totalmente irrazoável as
lesões que ele provocou na filha dele”, diz.
Conforme a polícia, a suspeita é de que as agressões vinham
acontecendo há algum tempo. Segundo o delegado, existe um registro de
ocorrência feito pela mãe, há aproximadamente dois meses, denunciando que os filhos
dela já relatavam a violência do pai.
Além do homem, a madrasta da menina também pode ter
envolvimento nas agressões. Durante conversa com a menina, o delegado diz que a
criança afirmou já ter sido vítima da violência da madrasta. Na ocasião,
segundo ela, foi agredida com uma panelada no rosto. “Com base nesse relato,
pelo menos pela contravenção de vias de fato a madrasta vai ser indiciada”,
explica o delegado.
Tostes solicitou medida protetiva de urgência para a menina e, segundo ele, a decisão judicial deve ser liberada até o final da tarde desta quinta-feira (23).
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