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Grupo que furtava bancos usava vara para pescar envelopes, diz Mânica

Segundo o delegado, o objeto foi apreendido com a quadrilha; as cinco pessoas negaram envolvimento nos crimes ocorridos no noroeste

Publicado em 10/04/2018 às 08:08
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(Foto: Divulgação/ Polícia Militar )

Uma quadrilha suspeita de furtar agências bancárias da região noroeste utilizava um objeto no mínimo inovador na hora de praticar os crimes. De acordo com o delegado-chefe da 8ª Subdivisão Policial, Luiz Carlos Mânica, as cinco pessoas, presas no último domingo (8), “pescavam” os envelopes com dinheiro dos caixas eletrônicos com a ajuda de uma vara. O objeto foi apreendido pela polícia.

Segundo Mânica, além dos furtos ocorridos em Paranavaí, Nova Esperança e Tamboara, há informações de que os três homens e as duas mulheres já agiram, também, em Maringá, Cianorte e Campo Mourão. “Com eles foi encontrada uma quantia considerável em dinheiro, vários cheques de outras agências ou de titulares da agência do banco Sicredi”, afirma o delegado.

De acordo com ele, os gerentes dos bancos furtados estiveram na delegacia de Paranavaí, onde a quadrilha permanece presa, e reconheceram os cheques apreendidos. No total, foram aproximadamente 34 cheques, de diversos valores.

Investigação

Com a quadrilha presa, o próximo passo da Polícia Civil é instaurar inquérito policial, que vai apurar os crimes ocorridos em Paranavaí e Tamboara. Conforme explica Mânica, a ação de Nova Esperança será investigada pela PC da própria cidade e conduzida pela equipe delegado Leandro Farnese Teixeira. Já o caso de São Jorge do Ivaí ficará sob responsabilidade do delegado de Paraíso do Norte, Clóvis Papa.

“Eu já solicitei imagens junto ao setor de segurança do banco Sicredi, para que seja instruída toda a investigação de Paranavaí e a gente possa, então, comprovar materialmente como sendo eles os verdadeiros autores”, diz o delegado. Segundo Mânica, os envolvidos chegaram a confessar os crimes para os policiais militares no momento da prisão. Porém, na oitiva feita na delegacia, todos negaram e decidiram permanecer em silêncio, conforme direito constitucional.

No inquérito que será instaurado em Paranavaí, os envolvidos devem responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa.

*Colaboração do repórter Pedro Machado.

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