A perícia confirmou que a arma apreendida com um dos suspeitos presos no dia 14 de abril, em operação da Polícia Civil de Paranavaí, foi a utilizada no homicídio do então Chefe do Instituto Água e Terra de Paranavaí (IAT), Odair Galhardo, de 51 anos, morto na manhã do dia 28 de agosto de 2020, quando chegava ao Parque Estadual de Amaporã.
Após investigação, a Polícia Civil chegou à identificação de dois suspeitos, de 66 e 41 anos, um sendo o possível autor dos disparos e outro o mandante. Os dois foram presos preventivamente no dia 14 de abril.
"Descobriu-se que um dos suspeitos, logo após o crime, foi para cidade de Araçatuba, no Estado de São Paulo. Contudo, investigadores de Paranavaí deslocaram até Araçatuba e de maneira sigilosa e coordenada com equipe de Paranavaí, agiram em momento concomitante, efetuando o cumprimento das prisões ao mesmo tempo, de forma simultânea, já que ambos deveriam ser presos na mesma data e horário para que não houvesse comunicação entre os presos ou fuga de algum", explicou o delegado.
Conforme o delegado, em primeiro interrogatório, os presos negam participação no crime. A Polícia apura ainda se o homicídio foi motivado por desavença pessoal ou retaliação frente ao trabalho de fiscalização do IAT.
Um dos presos, apontado pela polícia como autor dos disparos, foi localizado e preso no assentamento Sumatra, localizado entre Amaporã e Planaltina do Paraná.
Na casa dele, a polícia localizou duas armas de fogo: uma Pistola 380 municiada, com 19 tiros, e Uma espingarda Carabina, ambas sem registro de propriedade. As armas foram apreendidas pela polícia civil e periciadas.
"O laudo pericial do Instituto de Criminalista confirmou que, tanto o projétil localizado no local do crime bem como retirado do corpo de Odair Galhardo, e estojos apreendidos no local do crime, quando confrontados com a arma encontrada com um dos presos, confirmam que procedem e foram expelidos pela arma apreendida", explicou o delegado.
Com as prisões, somadas às provas materiais, a Policia Civil continua em diligências para conclusão e envio de toda das investigação ao Poder Judiciário local. Os suspeitos estão presos na Cadeia Publica de Paranavaí.
