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Covid-19

UEM suspende novamente aulas presenciais três dias após retorno

Muitos acadêmicos estão revoltados, pois não são de Maringá e alugaram imóveis na cidade devido ao retorno; aumento dos casos de covid-19 é a justificativa

Publicado em 20/01/2022 às 12:01
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Acadêmicos se revoltaram com a suspensão das aulas presenciais. (Foto: Letícia Tristão/ CBN Maringá)

Na manhã desta quinta-feira (20)  foi realizada uma coletiva de imprensa para esclarecer sobre suspensão das aulas na Universidade Estadual de Maringá (UEM), após três dias de retorno. Durante o evento, dezenas de alunos se reuniram e se manifestaram a favor da continuidade das aulas presenciais. Houve até uma interrupção da coletiva. As informações são do Portal GMC Online e da CBN Maringá.

Graduandos da UEM estão revoltados com a suspensão das aulas. Muitos acadêmicos não são de Maringá e alugaram apartamentos e se instalaram na cidade devido ao retorno que ocorreu na última segunda-feira (17).

Contrário à decisão da universidade, alunos interromperam a coletiva de imprensa para argumentar. O acadêmico Tiago Samuel falou nos microfones.

“Muitos de nós, assim como eu, alugamos apartamento para estarmos em Maringá e não temos condições, eu trabalho, eu dependo da bolsa [de um] programa aqui da Universidade. E é muito difícil da gente se manter em Maringá. Então, eu vou voltar para minha cidade, eu vou pagar meu aluguel onde meu apartamento vai estar vazio, isto é despesa e é muito difícil. […] Queremos que enxerguem nosso lado como universitário, porque estamos revoltados sim”, declarou.

Depois da interrupção, foi preciso mudar de sala. A coletiva seguiu e o presidente do Grupo Técnico de Enfrentamento a Covid-19 da UEM, Denis Bertolini, explicou que a decisão de suspender novamente as aulas se pautou na evolução dos casos e mudança da bandeira verde para amarela no último boletim epidemiológico em Maringá, além do último decreto municipal.

“Com a redução do número de leitos, que é o que também nos preocupa, nós conversamos com o município e houve a informação de que não haveria mudança no quadro e que, durante essa semana, haveria possibilidade de que houvesse uma diminuição inclusive. Nós discutimos tudo isso. Epidemiologicamente, nós achamos que isso não estaria correto, mas nós tínhamos que aguardar o documento que comprovasse essa situação. Só mediante os boletins epidemiológicos é que nós poderíamos tomar a decisão”, explicou o presidente do grupo.

Segundo o reitor da UEM, Júlio Damasceno, não há previsão de retorno das aulas presenciais, mas os dados são analisados diariamente para tomada de decisão.


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