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Cleuza Penha é a mais nova cidadã honorária de Paranavaí

Publicado em 11/03/2016 às 02:22

A professora aposentada, empresária e escritora Cleuza Cyrino Penha recebeu na noite da última quinta-feira (10), em sessão solene do Poder Legislativo de Paranavaí, o título de cidadã honorária.

A homenagem proposta pelo vereador José Galvão e aprovada por unanimidade se deve aos relevantes serviços prestados ao município.

O prefeito Rogério Lorenzetti utilizou a tribuna para reafirmar as contribuições da homenageada a Paranavaí. “Esta casa faz justiça a uma batalhadora pelas boas causas da nossa cidade e incentiva todos a seguirem o bom exemplo de vida e serviços prestados [...] Cleuza disseminou o amor em tudo o que fez e desejou para todos [...] Foi e é um anjo terreno, cuja bondade extrapola sua condição mortal. Será imortalizada também pelos belos poemas que escreveu”, proferiu. E complementou: “Boulivar cultivava em sua casa orquídeas, mas a mais bela que nos deixou foi sua amada Cleuza, uma flor de beleza inigualável, cujo perfume ajudou e ajuda centenas de pessoas a terem uma convivência melhor”.

Galvão, autor da comenda, relembrou a escolha do nome a ser homenageado e manifestou seu apreço. “Tia Cleuza, como é conhecida, por duas vezes foi escolhida para receber esta homenagem. Na primeira, repassou para seu marido, Boulivar Penha, falecido em 2004, e agora pela segunda vez escolhida, recebe hoje a nossa homenagem. Ela que escolheu nossa cidade para fazer sua morada e aqui se dedicou verdadeiramente às causas sociais, a poesia e literatura e ao progresso de Paranavaí”, disse.

Após a entrega do título, foi a vez da homenageada utilizar a palavra. Cleuza, aparentemente comovida, recitou o poema “As duas sombras” do renomado poeta pernambucano Olegário Mariano, que retrata o amor e a saudade. E agradeceu a homenagem, pedindo a todos que amem a cidade de Paranavaí. “Esta é uma grande honra. Jamais pensei na minha vida receber um título dessa grandiosidade e ser homenageada na Câmara Municipal. [...] Paranavaí foi, é e sempre será a cidade dos meus sonhos, porque aqui nós chegamos e nos realizamos como empresários, educadora e cidadãos. [...] Que Paranavaí continue sendo esta cidade maravilhosa, a cidade do sonho de todos nós. Se cada um de nós fizer a sua parte como ser humano, paranavaiense, essa cidade será a cidade dos seus sonhos, assim como é a cidade dos meus sonhos. Agradeço a todos. Muito obrigada”, finalizou.    

Perfil da Homenageada - Nascida em 1º de janeiro de 1929, na cidade de Lins, Estado de São Paulo, Cleuza é a sexta filha do casal Euridic Ribeiro Cyrino e João Baptista Cyrino.

Estudou o ensino fundamental e médio em sua terra natal, e logo depois cursou a escola normal, preparatória para professores.

Casou-se com Boulivar Bortolusso Penha com quem teve três filhos: Alda (psicóloga) casada com Francisco Lopes; Ulisses (geólogo) com Claudete Barbosa e Edgar, com Mônica Tomazoni, que lhe renderam sete netos e três bisnetas.

Mudou-se para Gaimbê, também interior paulistano, no início da década de 50, em busca de cursos de aperfeiçoamento para o magistério.

Em 1959 transferiu residência para Paranavaí.

No ano seguinte, abriu a oficina de móveis, Marcenaria Ibirapuera, hoje chamada de Ibirapuera Móveis e Decorações.

Formou-se em Letras, Português-Inglês, pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí, antiga Fafipa, hoje denominada Unespar.

Lecionou nos Colégios Estaduais Dr. Marins Alves de Camargo, Leonel Franca, Três Marias e Enira Moraes Ribeiro.

Participou da Apae como organizadora. Foi professora e diretora da Escola Municipal Ayrton Senna da Silva – CAIC.

Ministrou ainda diversos cursos de aperfeiçoamento para educadores do Senac e do Sesc, cursos sob a direção de Ubiratan Fernandes.

Juntamente com seu esposo Boulivar, palestrou curso de noivos para casais e participou ativamente dos cursilhos de cristandade para mulheres.

Nos tempos vagos sempre colaborou com a realização de palestras na Fundação Cultural de Paranavaí.

Fez parte ainda do Rotary Paranavaí Fazenda Velha Brasileira.

Aposentou-se como professora do Estado do Paraná em 1982, e desde então se dedicou ainda mais a literatura. Possui 18 livros editados, trabalho este realizado com o apoio moral da Fundação Cultural.

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