O presidente da Associação Comercial e Empresarial de
Paranavaí (Aciap), Maurício Gehlen, esteve na tarde do último sábado (10) com o
ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que veio à cidade para proferir
palestra na 47ª ExpoParanavaí. Ele entregou um ofício pedindo o apoio do
Governo Federal para a realização da segunda edição da Feira Internacional da
Mandioca, a Fiman 2018. Gehlen explicou que a mandioca tem atraído capital
estrangeiro e é atualmente a quinta cultura do campo.
A feira será realizada de 20 a 22 de novembro deste ano, no
Parque Costa e Silva, onde estava acontecendo a Exposição Agropecuária. Além da
Aciap são promotores do evento a Prefeitura de Paranavaí, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Sociedade Rural do Noroeste do
Paraná, o Sindicato Rural de Paranavaí e o Centro Tecnológico de Mandioca.
O prefeito de Paranavaí, Delegado KIQ, e o presidente da
Sociedade Rural, Mário Hélio Lourenço de Almeida Filho, acompanharam a entrega
do documento reivindicatório, assim como o ex-prefeito Deusdete Ferreira de
Cerqueira.
Dyogo Oliveira gostou da iniciativa e afirmou que ações como
estas ajudam o país ter um superávit ainda maior na balança comercial. Disse
que iria analisar o pedido com muita atenção já que a proposta vem de encontro
à política do Governo Federal de criar mecanismos de promoção do
desenvolvimento econômico do país.
A Fiman – A feira, criada para ser bianual, terá este
ano uma presença mais significativa de representantes estrangeiros. Os
interesses maiores têm vindo de países da Ásia, como China, Japão,
Tailândia, Indonésia, Tailândia e Singapura, entre outros.
Além da Ásia, estão sendo mantidos contatos também com
possíveis expositores/visitantes dos Estados Unidos e da Europa (França e
Inglaterra) e também do continente africano (Congo, Nigéria, etc). Na primeira
edição, a África foi o continente com maior presença na Fiman.
Essa segunda edição deve reunir cerca de uma centena de
expositores e atrair cinco mil visitantes do Brasil e exterior. A meta é
superar o volume de negócios da primeira, gerando R$ 100 milhões em negócios
durante o evento e abrindo outras negociações.