Portal da Cidade Paranavaí

Mais caro

Medicamentos terão reajuste de até 2,8% a partir deste sábado (31)

Governo estabelece aumento máximo de preços a partir da inflação. Taxa de reajuste depende do perfil de concorrência da substância.

Publicado em 31/03/2018 às 01:33
Atualizado em

O teto para o aumento é calculado com base no IPCA; o índice dá a medida da variação de preços ao consumidor final e é a referência para a inflação no país. (Foto: Reprodução/internet)

A partir deste sábado (31), fabricantes poderão aumentar preços de medicamentos em 2%, 2,5% ou 2,8% a depender do perfil de concorrência da substância.

Os cálculos foram feitos pela Câmara Técnica de Regulação de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Por meio da entidade, o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente -- estabalecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

O teto para o aumento é calculado com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) -- o índice dá a medida da variação de preços ao consumidor final e é a referência para a inflação no país.

Ainda, a regulamentação da CMED se dá sobre medicamentos alopáticos (advindos da medicina tradicional) e não abrange outros produtos -- como os homeopáticos e fitoterápicos.

Por que reajustes diferentes?

O governo federal autoriza o maior percentual de reajuste aos medicamentos mais baratos que já mantêm os preços abaixo do teto. Essas substâncias geralmente sofrem a concorrência de genéricos ou similares.

Já os percentuais menores, são aplicados aos medicamentos de média e baixa concorrência. São produtos mais de alta tecnologia e geralmente mais caros.

Fonte:

Deixe seu comentário