O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência,
Carlos Marun, comprometeu-se a apresentar, neste domingo (27), ao
presidente Michel Temer novas propostas do movimento dos caminhoneiros no
esforço de acabar com a paralisação. Os caminhoneiros apelaram ainda que as
medidas sejam estendidas a todo território nacional.
Os manifestantes querem desconto de 10% no valor do diesel
que será cobrado na bomba, a ampliação desta redução de 30 para 60 dias e o fim
da suspensão da cobrança de tarifa de pedágio para eixo elevado dos caminhões
para todo o país.
Ao longo deste domingo, Marun e ministros de várias
áreas se reunirão no Palácio do Planalto, no gabinete de gestão de crise, na
tentativa de encerrar a paralisação. Ontem (26) o dia também foi de
reuniões, no Palácio do Planalto.
As reivindicações dos caminhoneiros, identificados como
líderes do movimento, foram apresentadas a Marun, ontem à noite, após
mais de duas horas de reunião, na sede do governo paulista, com o ministro e o
governador de São Paulo, Márcio França (PSB).
Compromissos
Os representantes do movimento de paralisação em São Paulo
se comprometeram com o ministro a repassar o acordo aos caminhoneiros de outros
estados por grupos de WhatsApp da categoria, caso a resposta do governo federal
seja positiva. Uma nova reunião com o governador Márcio França está marcada
para hoje à tarde e uma entrevista coletiva está prevista para
as 15h.
Antes da conversa com Marun, os líderes do movimento haviam
participado de uma reunião no Palácio dos Bandeirantes. A proposta de
suspender a cobrança do eixo suspenso nos pedágios das rodovias paulistas ficou
acertada para começar a partir da 0h da próxima terça-feira (29).
Os representantes dos caminhoneiros prometeram como
contrapartida liberar as rodovias no estado, principalmente os pontos de obstrução
na Rodovia Régis Bittencourt (ligação com os estados do Sul) e no Rodoanel (que
interliga várias rodovias na região metropolitana de São Paulo).