O industrial Maurício Gehlen, fundador e presidente do instituto que leva o seu nome, disse na manhã desta quarta-feira (13), ao ser questionado sobre o custo total do Centro de Convivência, que está construindo no Jardim São Jorge, que o investimento é pequeno se comparado a alegria de proporcionar o sorriso de uma pessoa da terceira idade. “Não há dinheiro que pague a alegria de proporcionar um sorriso a um idoso”, disse ele.
A questão foi levantada durante um café da manhã do Instituto Maurício Gehlen a um grupo de pessoas que fazem parte do Projeto Vitalidade e alguns convidados. Às vésperas de a obra completar um ano de execução e poucos dias depois de o IMG completar seu segundo ano, o café foi também uma comemoração a estes dois fatos.
Na apresentação do Centro de Convivência, Gehlen falou de sua inspiração para viabilizar a obra. “Desde criança aprendi com meus pais a fazer o bem. Eu queria deixar um legado de minha família a esta cidade, que tão bem me acolheu e da qual tenho a honra de ser cidadão honorário. Como trabalho com crianças, fui três vezes presidente do Cecap, pensei em fazer uma instituição voltada para a infância e adolescência. Mas logo percebi que existem várias políticas públicas para este segmento e quase nada para o idoso. Numa viagem ao Japão conheci um Centro de Convivência e defini que este seria o legado a deixar para Paranavaí. Em agradecimento ao Japão, que me deu a inspiração, vamos ter aqui um paisagismo (lago com carpas) para homenagear o país”, relatou o empresário.
Agradecendo a Deus por lhe dar as condições para investir os R$ 5 milhões no Centro de Eventos, valor final da obra, Maurício Gehlen agradeceu a todos que colaboram, seja através de serviços voluntários ou doações em dinheiro ou material ao IMG. “Não interessa o valor da doação, mas o gesto”, disse ele.
AUTO-SUSTENTÁVEL – Maurício disse que o Centro de Convivência vai receber pessoas da terceira idade independente do credo, cor, gênero e condição econômica. Reforçou que todas as atividades serão gratuitas e que a expectativa é de atender cerca de 350 pessoas diariamente. “A pessoas pode escolher para participar de um ou mais oficinas por dia, seja na culinária, dança, pilates, academia, hidroginástica, pintura, enfim, onde quiser, ou simplesmente passar o dia aqui em nossas áreas comuns, seja na recepção ou na praça do lago com pista de caminhada”, reforçou.
Elogiado por alguns visitantes pela iniciativa, Gehlen chegou a se emocionar e reafirmou que não medirá esforços para promover o sorriso de um idoso, sobretudo para que tenha qualidade de vida nesta fase da vida. “O importante é chegar aos 80, 90 ou 100 anos – graças a Deus está aumentando a longevidade – com disposição e saúde”, disse ele.
O empresário reafirmou que pretende inaugurar o Centro de Convivência em abril do ano que vem. “Estamos pensando em todos os detalhes para que o Centro cumpra com a função para a qual está sendo criado”, sublinhou.
Gehlen disse que no futuro pretende construir na área de 27 mil metros quadrados onde está sendo construído o Centro de Convivência, um hotel para idosos – este pago. “Algumas pessoas têm condições financeiras para pagar um hotel para seus pais e avós morarem. No futuro será o lucro deste hotel que vai bancar este Centro de Convivências, tornando-o auto-sustentável.
Os convidados e o grupo do Projeto Vitalidade conheceram as instalações e ficaram entusiasmados com o andamento da obra, que entra agora em sua fase de acabamento.
