Começa nesta terça-feira (20), em Paranavaí a segunda edição da Feira Internacional da Mandioca (Fiman 2018). O evento, que segue até a próxima quinta-feira (22), será realizado no Parque de exposições e vai reunir representantes de toda a cadeia produtiva e de consumo, em um ambiente propício para a promoção de negócios entre as empresas do setor, especialmente as indústrias de transformação, seus fornecedores e clientes.
Mais de 100 expositores do Brasil e do exterior participarão
da feira. A expectativa da organização é de que mais de 5 mil pessoas de 30
países, entre industriais, produtores, fornecedores, consumidores e varejistas,
visitem a Fiman 2018 e movimentem cerca de R$ 100 milhões em negócios.
De acordo com Maurício Gehlen, Presidente da Comissão
organizadora da Fiman 2018, a edição de 2016, conseguiu movimentar R$ 50
milhões em negócios, e recebeu mais de 4 mil visitantes. “Tivemos como destaque
a África, continente com maior número de representantes. Graças a sua alta
produção da raiz, vieram em busca de conhecimento a respeito da produção em
escala comercial”, explica.
Para esta edição, já estão confirmadas empresas e comitivas
visitantes da China, Tailândia, República da Guiné, Serra Leoa, Luanda,
Costa do Marfim, Colômbia, Nigéria, Estados Unidos, África, Senegal, Paraguai e
Nicarágua, entre outros.
Em paralelo à feira, a organização do evento promoverá uma
agenda de atrações focadas na capacitação profissional e na geração
conhecimento, entre oficinas, visitas técnicas, rodadas de negócios e palestras
sobre novas tecnologias, otimização de materiais, trabalho em rede, logística
reversa e apresentação de cases de sucesso.
A feira funcionará das 13h às 20h, durante os três dias, com
entrada gratuita para visitantes, mediante credenciamento no site: www.fiman.com.br ou no local do
evento.
Alimento do século XXI
A mandioca foi eleita pela Organização das Nações Unidas
(ONU) como o alimento mais importante do século XXI. A raiz pode ser utilizada
para o consumo humano, animal e industrial.
Na indústria, é essencial para diferentes segmentos. “É o
caso dos setores de papel e celulose, panificação, têxtil, indústria
farmacêutica e de cosméticos, fertilizantes, aplicação em campos de petróleo e
siderurgia, e na alimentação, servindo como base para a produção de alimentos
sem glúten, lactose e funcionas”, complementa Gehlen.
De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea), o estado do Paraná foi responsável por 70% do total
de fécula de mandioca produzida em 2015, em todo o país, número que vem sendo
mantido a cada safra, sendo a região de Paranavaí, uma referência mundial em
produtividade e qualidade.
A Fiman 2018 é uma parceria entre a Associação Comercial e
Empresarial de Paranavaí (Aciap), Sociedade Rural de Paranavaí, Sindicato Rural
do Noroeste do Paraná, Prefeitura de Paranavaí e Centro Tecnológico da Mandioca
(Cetem).