O segmento de Cultura de Paranavaí está sob nova direção. O
professor, músico e produtor cultural Rafael Torrente assumiu a presidência da
Fundação Cultural e esta semana já apresentou seu Plano de Trabalho para o
prefeito KIQ e os secretários municipais.
“A ideia inicial é otimizar e potencializar todo o trabalho
que já vem sendo desenvolvido. Para isso, queremos trabalhar em parceria com
outras secretarias do município. Hoje, temos sete prédios (equipamentos
culturais) em funcionamento, que são a Biblioteca Cidadã, a Biblioteca
Municipal, o Teatro, a Fundação Cultural, a Casa da Cultura, o Museu e a Escola
de Música. As bibliotecas, por exemplo, podem ser modernizadas e muito melhor
utilizadas através de projetos em parceria com a Secretaria de Educação. Com
relação à Casa da Cultura, Museu e Escola de Música, a ideia é integrar os
trabalhos destes três equipamentos para otimizar melhor os recursos humanos e
financeiros. Nesta linha, temos o projeto de construir um Centro Cultural, um
prédio novo que vai abrigar uma escola técnica de música, espaço para companhia
de dança, de artes cênicas, exposições do Museu, auditório e projetos de cursos
de audiovisual, que é a tendência do momento”, destacou Torrente.
Outra secretaria que deve desenvolver projetos em parceria
com a Fundação Cultural é a de Assistência Social. “Temos os nossos projetos
imateriais, que são as oficinas que acontecem nos Núcleos de Cultural, na
Escola de Música e Casa da Cultura. A ideia é potencializar estas oficinas,
levando as aulas para outros espaços das comunidades, como é o caso do Centro
da Juventude, que tem uma estrutura muito boa em uma região estratégica. Além
disso, a Assistência Social também tem os CRAS espalhados pelos bairros da
cidade, onde também podemos desenvolver estes projetos em parceria”, frisou.
Segundo Rafael Torrente, uma das prioridades do Plano de
Trabalho é a reforma e readequação do Teatro Municipal. “Já temos o recurso, o
projeto, tudo bem encaminhado para que a reforma aconteça este ano. Também
estamos buscando formas de reativar a orquestra e dar mais visibilidade ao
coral, companhia de dança, de teatro e aos grandes eventos culturais da cidade.
O Femup, por exemplo, recebe mais participantes a cada ano que passa, mas
poderia ter um público melhor. Por isso, já neste primeiro momento queremos nos
reunir com o Conselho de Cultura e representantes de todas as áreas da cultura
para ouvir opiniões, fazer um diagnóstico de como estão os movimentos culturais
na cidade e buscar ideias de como envolver mais a população”, explicou.
“Outro projeto que vamos fazer funcionar a partir deste ano
é o da Lei de Incentivo à Cultura. É uma lei clara, democrática e justa, que
contempla projetos de difusão, formação, pesquisa e produção artística. Estes
projetos precisam atender à população no segmento cultural. Através dessa lei,
os projetos selecionados são premiados. Podem ser shows, livros,
pesquisas, CDs, cursos. A Lei já existe, mas queremos colocar ela para
funcionar efetivamente”, concluiu Rafael.