Mais de 900 alunos da Educação Infantil que estudam nos CMEIs (Centros de Educação Infantil), creches conveniadas e escolas municipais, estão participando das apresentações do Projeto “Folclore: Cultura Brasileira na Escola”. Crianças de 0 a 5 anos esbanjam talento no palco do salão da Casa da Criança, mostrando aos pais tudo que aprenderam nas aulas através de danças, música, poesia, teatro, imitações e brincadeiras de roda. As apresentações estão acontecendo nesta terça e quarta-feira (11 e 12 de setembro).
O projeto é coordenado pelas supervisoras pedagógicas da
Educação Infantil, Mary Gislaine Gabriel da Cruz e Bruna Kathyusca Santana. “O
folclore é a expressão mais forte da maneira de viver de cada grupo social.
Levando em consideração a importância das manifestações culturais na vida da
população e a necessidade de sua preservação, desenvolvemos este projeto na
tentativa de perpetuar este importante elemento de identidade cultural. A ideia
do projeto é levar conhecimento e compreensão sobre o folclore brasileiro
através do diálogo com os alunos, de questionamentos a respeito de suas
próprias experiências sobre as diversas lendas, brincadeiras, brinquedos,
parlendas, cantigas, trava-línguas etc.”, explicaram as supervisoras.
Durante os meses de julho e agosto, 37 turmas da
Educação Infantil, com alunos da faixa etária de 0 a 5 anos, trabalharam o tema
em sala de aula. As crianças aprenderam cantigas, provérbios, ditos populares,
frases de para-choque de caminhão, artesanato, parlendas, trava-línguas, comidas
e remédios caseiros, crendices e superstições, literatura, poesias e outros
elementos do folclore brasileiro. O projeto termina esta semana, com as
apresentações de uma turma de cada instituição de ensino.
“Este projeto tem a intenção de trazer às crianças
reflexões sobre o dia-a-dia delas, incentivando as brincadeiras tradicionais.
Se não tomarmos cuidados, nós teremos as crianças apenas nos celulares, iPads,
computadores, esquecendo de brincar, dos jogos simples, das cantigas de roda,
que também socializam, desenvolvem o psicomotor e incentivam a leitura. Hoje
vamos as crianças participando caracterizadas, dispostas, e com uma alegria
contagiante. Isso é muito especial”, avaliou a secretária de Educação, Adélia
Paixão.