Nesta quarta-feira (15) a Escola Municipal Getúlio Vargas realizou
uma simulação de uma evacuação em caso de incêndio
Para garantir aos alunos conhecimento de prevenção e defesa
contra incêndios, o município capacitou professores e agora executa em todas as
instituições de ensino o chamado “Plano de Abandono”, ou o programa de brigada
escolar.
Nesta quarta-feira (15), a secretária de Educação, Adélia
Paixão, acompanhou a simulação de uma evacuação na Escola Municipal Getúlio
Vargas. “É gratificante ver a participação das crianças e o entendimento delas
em algo tão importante. Eles já estão com tudo na ponta da língua, sabem os
procedimentos, o que fazer em cada situação. A segurança de cada um é
prioridade, o que faz esse projeto ser tão importante”, ressaltou.
Cada instituição de ensino do município teve a formação de
uma brigada escolar, assim, durante todo o dia sempre terão pessoas capacitadas
para executar o plano de abandono. “Em qualquer hora do dia temos profissionais
que fizeram os cursos e sabem agir em caso de um incêndio. As crianças foram
ensinadas e também passam por treinos para fixarem melhor os fatos. A obrigação
é de uma vez por semestre, mas nossas escolas fazem mais vezes, pois quanto
mais fazem, mais se aperfeiçoam. No núcleo regional de abrangência, Paranavaí é
o único município a ter o projeto implantado e em funcionamento”, disse Adélia.
O conhecimento adquirido em situação de incêndio não serve
apenas enquanto estiverem na escola, mas sim para toda vida. “Seja em uma loja,
um shopping, supermercado, onde quer que as crianças estejam, vão perceber as
luzes, as saídas de emergência e saberão o que fazer em cada caso. Hoje, todas
são ensinadas que o ponto de encontro fica em um local aberto, que a fumaça é
altamente tóxica e perigosa, além de muitos outros aprendizados”, desta Adélia.
Segundo a secretária de Educação, a atual administração
encontrou problemas quanto à liberação de utilização das instituições de
ensino. “Nós temos 32 instituições e apenas duas delas tinham autorização de
funcionamento dos bombeiros. Jamais poderíamos deixar as nossas crianças
frequentarem um local que não tem liberação dos bombeiros, era uma situação
muito grave. Rapidamente fizemos questão de regularizar o que era necessário
para garantir a segurança de todos”, enfatizou Adélia.