Portal da Cidade Paranavaí

Fiscalização

Procon investiga abusos nos preços do álcool em gel e máscaras em Paranavaí

O coordenador do Procon, Carlos Eduardo Balliana, explica que um estabelecimento já foi notificado. Denúncias podem ser feitas pelo (44) 3902-1055 ou 156.

Publicado em 20/03/2020 às 08:10
Atualizado em

O coordenador explica ainda que o aumento de preço, de qualquer produto, é comum em tempos de crise, o que pode ocorrer com os preços do álcool em gel e máscara, de uso essencial para a prevenção à Covid-19. (Foto: Eloíse Fernandes/Portal da Cidade Paranavaí)

O Procon já visitou diversos estabelecimentos em Paranavaí para realizar a fiscalização com relação aos preços de álcool em gel e máscaras nesse tempo de prevenção ao coronavírus.

Em entrevista ao Portal da Cidade, o coordenador do Procon, Carlos Eduardo Balliana, disse que o órgão está trabalhando ainda mais na fiscalização e recebendo denúncias pelo (44) 3902-1055 ou 156, por meio da Ouvidoria Municipal.

Conforme Balliana, um estabelecimento já foi notificado por vender caixas de máscaras acima do normal. “Nesse caso, havia três marcas de caixas de máscaras, uma delas, com 50 unidades, sendo vendida a R$ 144,50 e outra, de 100 unidades, vendida por R$ 269,99”, conta.

O coordenador explica ainda que o aumento de preço, de qualquer produto, é comum em tempos de crise, o que pode ocorrer com os preços do álcool em gel e máscara, de uso essencial para a prevenção à Covid-19. Por isso, segundo ele, não há como o Procon aplicar uma multa sem realizar uma investigação preliminar e entender os valores colocados.

“Se a empresa continua adquirindo os produtos pelo mesmo preço anterior à pandemia e só aumentou o valor de venda, ela será multada. Caso contrário, vamos analisar os valores de aquisição e de venda”, destaca.

Muitas pessoas questionam sobre qual o valor justo desses produtos, nesse caso, ele explica que o Procon não pode interferir em preços de venda, pois é de livre iniciativa do mercado. No entanto, Balliana garante que o órgão tomará as providências quando se tratar de prática abusiva por parte do estabelecimento.

Fonte:

Deixe seu comentário