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Moradora de Paranavaí nega ter matado e cozinhado tatu

Caso veio à tona no mês passado, após a mulher postar em uma rede social a foto da panela com a carne; ela diz que o tatu teria morrido acidentalmente

Publicado em 23/06/2022 às 11:06
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Mulher afirma que a imagem do tatu vivo foi retirada da internet. (Foto: Divulgação / IAT)

Uma imagem postada em uma rede social levou uma moradora de Paranavaí a ser investigada por maus-tratos à animal silvestre. Isso porque, a mulher, de 50 anos, postou uma imagem de um tatu vivo e depois uma panela com o que seria a carne do animal já preparado para o jantar.

O caso chegou até o Instituto Água e Terra (IAT), por meio de uma denúncia, e a responsável pela postagem pode ser multada em um valor que pode chegar a R$ 5.000 pela infração de "Fazer uso de imagem de animal silvestre (Tatu galinha - Dasypus novemcinctus), mantido em cativeiro em situação de maus-tratos (abate", conforme o auto de infração lavrado pelo IAT.

No entanto, a mulher, que pediu para não ser identificada, procurou o Portal da Cidade Paranavaí para dar a sua versão sobre o caso. Ela afirma que não cometeu nenhum mal contra o animal, que apenas consumiu a carne, na casa de um amigo, em outra cidade.

"Fui convidada como acompanhante para um jantar na casa de outra pessoa. Lá, foram dispostos à mesa vários alimentos, entre eles a carne de tatu, já preparada. Eu nem cheguei a ver o tatu vivo, o que me passaram lá foi que o animal morreu ao ser atingido por um equipamento de arado, quando o funcionário da casa estava trabalhando. Como já estava sem vida, o animal foi tratado adequadamente e usado como alimento", afirma.

Ela diz ainda que a foto que postou de um tatu vivo foi retirada da internet e não era do mesmo animal. "Eu tirei da internet para mostrar a meus amigos o que eu iria jantar naquela noite, o que é normal nas redes sociais. Não tinha noção de que uma imagem publicada na minha rede particular poderia gerar essa acusação", declara.

A mulher já apresentou a defesa ao IAT e agora aguarda novo parecer do órgão.


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