Gazeta do Povo - O próximo fim de semana vai ser um
pouco mais longo em dez estados do país e no Distrito Federal. Termina à zero
hora do próximo domingo (18) o horário de verão e, com isso, os moradores do
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul terão de
atrasar os seus relógios em uma hora.
Na prática, isso faz com que o sábado ganhe uma hora a mais.
Dessa forma, os relógios desses estados voltam a ficar sincronizados com as
demais regiões do país que seguem o fuso horário de Brasília.
Amada por muitos e odiada por outros tantos, a mudança atual
no horário está em vigência desde o último dia 15 de outubro e é uma
determinação federal feita para economizar energia. Com ela, o Ministério de
Minas e Energia reduz o consumo em boa parte do território nacional nos
horários de pico, evitando o uso de usinas térmicas. Em 2016, o horário de
verão resultou uma economia de R$ 162 milhões aos cofres públicos.
Menos tempo em 2018
Para quem não suporta a mudança no relógio, a boa notícia é
que o horário de verão vai passar por alterações em 2018. Um decreto assinado
pelo presidente Michel Temer (PMDB) diminuiu a duração do horário de verão em
duas semanas já a partir deste ano.
Assim, ao invés de começar na terceira semana de outubro, o
período vai começar no primeiro domingo de novembro — ou seja, pode se preparar
para atrasar seu relógio no próximo dia 4 de novembro.
A mudança foi feita para impedir que a diferença de horários
no Brasil afete o segundo turno das eleições, que acontece no último fim de
semana de outubro. Em 2014, por exemplo, o horário de verão atrasou em duas
horas o início da divulgação dos resultados do segundo turno da eleição
presidencial, uma vez que os números só puderam se tornar públicos depois que
as urnas foram fechadas às 17 horas do Acre – às 20 horas pelo horário de
Brasília.